Editorias, Opinião

Há que celebrar o que importa!

Estou a uns meses de (espero) terminar o curso e entrar no mundo dos crescidos. Dependendo da vossa perspectiva de “copo meio cheio” ou “copo meio vazio”, isto tanto pode ser “ainda faltam uns meses” como “só faltam uns meses”. Para mim ainda faltam uns meses. Eu sei que passa rápido e que é mais depressa do que eu julgo e isso tudo, mas ainda faltam uns meses.

No meio destas emoções todas de estar no fim do curso, tenho andado entretida a pensar numa coisa de extrema importância: porque é que ninguém celebra o número de conexões que tem no LinkedIn?

Tentem perceber a minha ideia. Uma pessoa atinge uma determinada meta de seguidores no Instagram ou no Twitter e festeja: agradece aos seguidores, diz que tem as melhores pessoas do mundo a segui-lo, que é um prazer partilhar fotografias (ou tweets) com eles e que a vida dela já não seria a mesma sem aqueles seguidores. Mas, depois, atinge um número redondo e bonito de conexões no LinkedIn e não festeja. Não há cá “obrigada por me adicionarem” ou “obrigada por me recomendarem na área da escrita quando eu ainda acho que “á” existe”… é triste, admito.

No outro dia atingi 100 conexões no LinkedIn e achei aquilo espectacular. Ia celebrar e agradecer a quem adicionou “publicidade” às minhas competências quando eu sei tanto de publicidade como de corridas de caracóis, mas depois lá me pus a pensar que, de facto, ninguém festeja conexões no LinkedIn e é uma pena!

Posto isto, proponho o seguinte: vamos todos tirar um minuto para agradecer às nossas conexões, para deixar beijinhos à família e aos que sempre acreditaram que era pelo LinkedIn que iam encontrar trabalho e, claro, para agradecer as competências que as pessoas nos dão, incluindo aquela pessoa que achou importante realçar as nossas skills de gestão de redes sociais só porque nós passamos o dia ligados ao Facebook. Tudo pelas pessoas que querem ajudar-nos a ter um perfil virtual que mostre o quão bons trabalhadores somos (ou poderemos vir a ser). Já está? Boa! Agora não digam que eu não vos dou coisas interessantes sobre as quais pensar.

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