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Paris é alvo de seis atentados. Estado Islâmico afirma ser o responsável.

Ontem à noite, seis locais diferentes da capital francesa foram alvo de ataques terroristas. Até ao momento registam-se 129 mortos e 352 feridos. Sabe-se que o ataque contou com a participação de 8 indivíduos, sendo um deles de nacionalidade francesa. Estado Islâmico reivindica ataque.

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Na noite de sexta-feira, Paris foi surpreendida por seis ataques terroristas. Até ao momento, contabilizam-se 129 mortos e 352 feridos, estando este registo em constante atualização. O primeiro ataque, caraterizado por três explosões, ocorreu por volta das 21h20, perto do Stade de France, onde o presidente François Hollande assistia ao jogo de futebol entre a França e a Alemanha. Deste acontecimento registam-se quatro mortes, sendo duas delas dos homens que se fizeram explodir.

Até à 00h30, ocorreram mais cinco ataques em sítios diferentes: 11º bairro, Fontaine au Roi/Fabourg-du-Temple, no restaurante Comptoir Voltaire, no café La Belle Equipe e na sala de espetáculos Bataclan.

Neste último local, contaram-se, pelo menos, 100 reféns. A polícia interveio com uma operação de resgaste que conseguiu abater um dos quatro terroristas. No entanto, não se evitou a morte de 78 espetadores. O número de baixas ainda está em atualização, dado que houve espetadores feridos que conseguiram fugir pelas traseiras do edifício.

O Estado Islâmico, a partir das redes sociais, reivindicou o ataque. No entanto, a identificação dos corpos dos atacantes, maioritariamente homens-bomba, ainda irá ser feita pelo Instituto de Medicina Legal Francês e ainda se estão a fazer investigações para tentar perceber qual a ligação dos atacantes ao grupo. O único registo confirmado revelou que um dos responsáveis pelo ataque era de nacionalidade francesa.

Segundo o Presidente francês, François Hollande, França terá uma atitude implacável para com o Estado Islâmico. “Foi um ato de guerra, cometido por um exército, e a França será impiedosa com Daesh tanto no exterior como interior do país”, afirmou.

O presidente decretou três dias de luto nacional e fechou todas as fronteiras do país.