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Passos acusa a oposição de extremismo e relembra as atitudes do seu “colega Aléxis Tsípras”

Durante um almoço-comício em Felgueiras, Passos Coelho, atual primeiro-ministro e membro principal da coligação PaF, afirmou que a “promessa atual do líder do PS” consiste na criação de “um governo extremista”, também constituído por “comunistas e bloquistas” que, “contra a vontade dos portugueses”, possa “governar o país”. Esta é a acusação que Passos Coelho faz a António Costa na eventualidade da coligação vencer as próximas eleições legislativas, que terão lugar no próximo domingo, dia 4 de outubro.

Para demonstrar que o radicalismo não é o caminho, o primeiro-ministro quis relembrar aos portugueses os resultados das eleições antecipadas, realizadas na Grécia. “Reparem bem que até na Grécia, o meu colega Aléxis Tsípras conseguiu apoio nos gregos para recusar o radicalismo que antes existia dentro do seu próprio partido.” Após Varoufakis, ex-ministro das finanças gregas, se ter despedido e as contas bancárias dos cidadãos terem sido congeladas, Alexis Tsipras aceitou o plano de austeridade proposto pelos credores europeus e no passado Domingo, ganhou as eleições gerais antecipadas, apresentando um programa eleitoral que põe de parte o radicalismo do governo anterior.

Foi este o alerta que o primeiro-ministro quis deixar na mente dos portugueses, os únicos que lhe podem dar a maioria absoluta solicitada no final desta semana.