Mais Do Que Música – “Olh’á escstunis, com a sua mocidade”… A caminho dos Iberian Festival Awards
Na terceira edição dos prémios que celebram os eventos musicais ibéricos em todas as suas vertentes, os Iberian Festival Awards – ativação de marcas, produção e logística, intervenção dos media, etc – a Tuna Académica da Escola Superior de Comunicação Social encontra-se nomeada na categoria de Best Academic Festival, com o Tuna M’Isto.
A ESCS MAGAZINE esteve à conversa com os vários órgãos da escstunis e traz-te um resumo de 23 anos de música e, acima de tudo, de 21 de convívio tunante… e misto!
EM (ESCS MAGAZINE): Os Iberian Festival Awards estão a comemorar somente a sua terceira edição e a escstunis já se encontra nomeada para a categoria de Best Academic Festival. Após 23 anos de dedicação e 21 de Tuna M’Isto, o que sentem ao serem reconhecidos (mais uma vez) além fronteiras?
Samuel Meneses (Magister): Acima de tudo, e falando, com toda a certeza, por todos nós, o que sentimos com esta nomeação é um enorme orgulho, porque desde sempre tentamos fazer com que cada Tuna M’Isto seja sempre o melhor possível, diferente de todas as edições anteriores e original em relação aos restantes festivais tunantes e académicos que nos rodeiam. Qualidade, originalidade, espetáculo, música e animação são as palavras com as quais procuramos pautar, ano após ano, este que é um dos mais antigos festivais de tunas mistas do país, e que tem sido um dos nossos principais focos e esforços desde a sua primeira edição. Gostaríamos que esta nomeação, para além do reconhecimento e do orgulho que nos tem trazido, desse também a oportunidade a mais pessoas de conhecerem o que é este nosso Tuna M’Isto, que tentamos sempre, com enorme carinho, proporcionar ao nosso público e ao mundo tunante.
EM: Em território português, estão a competir contra festivais como o Arraial do Técnico ou a Queima das Fitas de Coimbra e, em termos da concorrência do país vizinho, com a Nochevieja Universitaria ou o El Fiestón Canário – consideram que alcançar a vitória é possível? Porquê?
Francisco Vaz Santos (Presidente): Para a escstunis, já o próprio reconhecimento com a nomeação deste prémio é uma vitória para nós. Estamos junto de um grupo de vários eventos académicos nacionais e internacionais de diferentes magnitudes e que claramente respeitamos. Ou seja, qualquer um destes nomeados é capaz de levar o prémio para casa.
EM: O Tuna M’Isto é um festival temático de tunas mistas que este ano chega à 22.ª edição. Na vossa opinião, o que o torna especial ao ponto de ser nomeado para um festival que, acima de tudo, assinala o sucesso da indústria musical em Portugal e em Espanha?
Inês Lucas (Diretora Musical): O Tuna M’Isto é de facto um festival temático e caminha já para a 22.ª edição. Achamos que o que o torna tão especial é exatamente essa temática que muda de ano para ano. Cada ano tentamos surpreender mais um bocadinho com o tema do Tuna M’Isto e queremos sempre abordá-lo de uma forma criativa: desde a comunicação até ao espetáculo. Damos sempre o nosso máximo para conseguir fazer do nosso festival um dos melhores festivais de tunas mistas do país e temos sempre em conta as tunas que trazemos e a música que elas apresentam. Queremos que o Tuna M’Isto seja visto, para além da sua criatividade, pela sua (boa) música.
EM: Têm 10 músicas originais, já participaram em 86 festivais, arrecadaram 245 prémios e, no fundo, são um grupo de amigos – é por isso que ser escstunis faz toda a diferença?
Inês Lucas: Ser escstunis faz toda a diferença porque sem ela nenhum de nós seria o que é. Ser escstunis muda-nos, faz-nos crescer. Claro que toda a gente cresce a nível musical, mas ser escstunis é crescer a nível emocional. É ser mais responsável, mais proativo, mais independente e ao mesmo tempo saber trabalhar em equipa. Somos um grupo de amigos que faz música, mas, acima de tudo, somos um grupo de amigos que cresce lado a lado. As músicas originais, as adaptações, todos os festivais, todos os prémios… são um “pretexto” para nos fazer crescer.
EM: No vosso site, pode ler-se: “Recordações no bolso do traje, prémios numa mão, instrumentos na outra, e uma imensa felicidade por pertencermos a este mundo tunante” – o que trariam do Fórum Lisboa a 15 de março se ganhassem?
Francisco Vaz Santos: Acima de tudo, trazemos vontade de fazer mais e melhor na próxima edição do Tuna M’Isto, que já se encontra em preparação. É um trabalho contínuo, edição após edição, onde procuramos sempre reinventarmo-nos, fazendo a diferença no panorama de festivais de tunas mistas de Portugal.
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AUTORIA
Se virem uma rapariga com o cabelo despenteado, fones nos ouvidos e um livro nas mãos, essa pessoa é a Maria. Normalmente, podem encontrá-la na redação, entusiasmada com as suas mais recentes descobertas “AVIDeanas”, a requisitar gravadores, tripés, câmaras, microfones e o diabo a sete no armazém ou a escrever um post para o seu blogue, o “Estranha Forma de Ser Jornalista”… Ah, e vai às aulas (tem de ser)! Descobriu que o jornalismo é sua minha paixão quando, aos quatro anos, acompanhou a transmissão do 11 de setembro e pensou: “Quero falar sobre as coisas que acontecem!”. A sua visão pueril transformou-se no desejo de se tornar jornalista de investigação. Outras coisas que devem saber sobre ela: fica stressada se se esquecer da agenda em casa, enlouquece quando vai a concertos e escreve sempre demasiado, excedendo o limite de caracteres ou páginas pedidos nos trabalhos das unidades curriculares. Na gala do 5º aniversário da ESCS MAGAZINE, revista que já considera ser a sua pequena bebé, ganhou o prémio “A Que Vai a Todas” e, se calhar, isso justifica-se, porque a noite nunca deixa de ser uma criança e há sempre tempo para fazer uma reportagem aqui e uma entrevista acolá…!