Cinema e Televisão

The Man from Nowhere

The Man from Nowhere foi o filme mais vendido na Coreia em 2010, ano em que estreou. O Thriller policial conquistou os espetadores pela qualidade do elenco e pela história comovente e cativante. Estas histórias vieram acompanhadas por momentos de ação e suspense.

O início do filme dá ênfase à história da amizade improvável entre um ex-agente especial, Tae-Sik Cha, e uma criança que é sua vizinha, So-Mi. Para So-Mi, esta amizade é um refúgio do ambiente que a rodeia em casa: uma mãe ausente, despreocupada e envolvida no mundo da droga.

Hyo-Jeong, a mãe da rapariga, acaba por roubar drogas a um grupo de traficantes para arranjar dinheiro. Consequentemente, esse mesmo grupo de criminosos rapta-a a si e à sua filha. Este momento muda por completo o rumo da história. Tae-Sik parte em busca de So-Mi e, com o intuito de salvar a criança, põe inúmeras vezes a sua própria vida em perigo. Com o desenrolar do enredo, assistimos ao desenvolvimento da personagem de Tae-Sik, representada por Won Bin.

Até hoje, Won Bin participou em apenas cinco filmes, pois é um dos atores mais seletivos da indústria de entretenimento da Coreia. A sua participação neste projeto foi motivada pela complexidade desta personagem forte e enigmática.

 

Fonte: https://variety.com/2016/film/asia/man-from-nowhere-remake-korean-new-line-1201806149/

 

Embora esta não seja uma história cheia de surpresas e de reviravoltas, a força das personagens e das cenas de ação entre elas fazem com que seja impossível desviar os olhos do ecrã. O vigor das várias lutas e tiroteios, bem como os efeitos visuais utilizados para criar estas, concedem ao filme um dinamismo surpreendente.   

Neste filme, não só são tratados temas fortes como o tráfico de droga e o tráfico de órgãos humanos, como também é desenhada a história da amizade comovente entre uma criança e o seu vizinho, sendo este o mais perto de uma figura paternal que esta tem. É um filme extenso e complexo, mas que, sem dúvida, vale a pena ver.

 

 

Artigo corrigido por: Ana Margarida