Silly, a artista que viaja e se descobre nas letras que compõe
Silly é o produto originado da inspiração e talento de Maria Miguel Bentes.
Maria, filha mais velha de seis irmãos, nasceu nos Açores, cresceu no Alentejo e vive em Lisboa. A música sempre fez parte da sua vida. Aprendeu a tocar guitarra com o pai e frequentou o conservatório onde tocou piano.
Começou por publicar pequenas ideias musicais no Soundcloud, mas foi em 2020 que decidiu publicar o primeiro projeto, “Além” no Youtube e Spotify. A partir daí deu concertos, publicou um EP, vários singles e o mais recente álbum “Miguela”, lançado em 2024.
Silly já tocou em vários sítios do país como a ilha de São Miguel, Lisboa e Porto.
O EP “Viver sensivelmente”, em 2021, dá a conhecer ao mundo a voz de Silly através de temas como “Vida a mil”, “Sem tudo” e “Assobio”, que fez parte da edição de 2021 dos Novos Talentos Fnac.
Em 2023, começou a produzir um álbum que remete para a sua infância e o crescimento não só enquanto pessoa, mas enquanto música. “Miguela” surge nas memórias que são usadas para criar as músicas deste último projeto, recebendo o nome que os pais lhe queriam inicialmente dar. O facto de ter crescido em vários sítios como São Miguel, Serpa e Lisboa influencia também a visão que Silly tem sobre a música, “há um sentimento de não pertencer a nenhum lugar, mas de ao mesmo tempo me sentir em casa em vários sítios, que traz uma certa leveza e serenidade à minha música”. O primeiro EP levou Silly ao MusicBox, Maus Hábitos e NOS Alive, mas é com “Miguela” que chega ao Centro Cultural de Belém.
Em 2022, começou a trabalhar com o produtor Fred Ferreira onde em conjunto publicaram “Água doce”, no mesmo ano. Temas como “Coisas Fracas”, “Cavalo à Solta” ou “Herança” juntam “um pop intimista e um R&B mais futurista e atmosférico”, segundo a artista, com muitas referências de hip-hop pelo meio.
Silly continua a escrever e produzir músicas. Trabalhou com vários artistas, como Papillon, e continuará a contribuir para a indústria musical com temas e letras que a ela e aos seus ouvintes dizem tanto.
Fonte da capa: Mistaker Maker
Artigo revisto por Beatriz Mendonça
AUTORIA
A Marta cresceu no Alentejo, com 5 irmãos e em pequena adorava ler e até hoje escreve imenso. Está no primeiro ano da licenciatura de Jornalismo e pretende focar-se no jornalismo radiofónico. Já participou em projetos com o Parlamento Europeu, trabalhou com a cinemateca portuguesa e com Os Filhos de Lumiere onde foi realizadora num filme, fez teatro e escreveu para o jornal da escola. Na ESCS, participa na ESCS MAGAZINE, na E2 e na ESCS.FM. Foi no ano letivo 2022/2023 que foi para os Estados Unidos estudar e percebeu que era na rádio que queria ficar.