O rock morreu ou mudou de forma?
No passado, o rock and roll dominava o coração das pessoas, rádios, estádios, e atualmente não parece ocupar tantos como antes, será verdade?
Os géneros musicais como punk, rock, metal surgiram a partir dos anos 50/60 e foram crescendo como um fenómeno global, até que nos anos 2000, outros géneros como hip-hop, rap, pop e eletrónica começaram a tomar esse espaço.
Alguns exemplos são as bandas Måneskin e Yungblud com uma mistura de pop, hip hop e punk, Willow, com rock alternativo e pop-punk na sua música, Arctic Monkeys, uma banda também de rock alternativo, os Foo Fighters a manter o espírito do rock clássico vivo e Olivia Rodrigo que, apesar de ser mais pop, também integra elementos pop punk e rock alternativo.
O que antes dominava o mundo trouxe-nos ícones como The Rolling Stones, Queen, The Beatles, Scorpions, Led Zeppelin e David Bowie e influenciou muitas gerações, tanto na música, como na moda. Esta expressão cultural impactou atitudes, comportamentos e até mesmo a política, como por exemplo a música Winds of Change dos Scorpions, que retrata a queda do Muro de Berlim.
O rock representa liberdade e rebeldia. A música e a cultura mudam com o tempo e isso pode fazer com que o rock não tenha tanta relevância como um pop nos grandes mídia, não tendo em conta a influência que tem na música atual. Atualmente os estilos mais comercias são o pop, o hip-hop e a música eletrónica.
O rock and roll pode não ser tão dominante como era antigamente, mas ainda continua presente. Sons como guitarras distorcidas são facilmente encontradas nestas músicas, o que demonstra que o rock pode viver de diversas formas. Pode não ser o género mais relevante para alguns, mas dificilmente irá desaparecer, pois ainda continua a inspirar e influenciar muitas gerações.
Enquanto houver guitarras e amplificadores, este estilo musical continuará vivíssimo, relevante e pronto a encontrar novos caminhos.
Fonte da Capa: People
Artigo revisto por Carolina Ferreira
AUTORIA
A Inga está no primeiro ano de licenciatura em Audiovisual e Multimédia. É uma amante de todas as formas de arte, desde música, cinema e televisão até exposições, teatro e artes plásticas. O seu envolvimento com a escrita sempre foi uma constante na sua vida, e ela sempre adorou dar a sua opinião sobre os diversos assuntos que rondam o mundo. Sempre que tem uma ideia, não hesita em anotá-la, esteja onde estiver. O enriquecimento cultural e o contributo para o seu desenvolvimento pessoal são algumas das razões pelas quais compartilhará as suas ideias na ESCS Magazine, juntamente com a sua habilidade para organizar seja o que for.