A Victoria’s Secret Fashion Show 2025 chegou a Nova Iorque no dia 15 de outubro, transformando a cidade que nunca dorme numa verdadeira constelação de brilho, atitude e feminilidade. Depois de um ano de expectativa, o espetáculo voltou com tudo. Se no ano passado o evento marcou o tão aguardado regresso, este ano chegou com uma nova força, com asas perfeitas, ícones de volta à ribalta e novas caras prontas para escrever o próximo capítulo da marca.

Este desfile misturou nostalgia e inovação, provando que a Victoria’s Secret sabe evoluir sem perder o encanto que a tornou lendária. Um espetáculo de luz, música e poder feminino que, no fim, só pode ser descrito com uma palavra: icónico. Vamos descobrir os momentos “wow” e tudo o que fez deste desfile um dos mais comentados de 2025.

Asas e Barriga de Ouro – Jasmine Tookes faz história

Fonte: Instagram 

O grande momento de abertura da edição de 2025 ficou reservado para Jasmine Tookes, que desfilou grávida de nove meses e conquistou aplausos desde o primeiro passo. A sua presença foi muito mais do que uma entrada: foi uma mensagem. Com um look de impacto, um vestido de rede dourado que realçava cada movimento e asas inspiradas numa concha com pérolas, o momento transformou a passerelle num tributo à beleza real, mostrando que a maternidade também ilumina o espetáculo.

 A exibição foi histórica: a modelo tornou-se a segunda Mulher negra a abrir um desfile da Victoria’s Secret – um marco que simboliza a mudança que a marca tem vindo a abraçar, mostrando mais diversidade, mais representatividade e uma visão de feminilidade que vai muito além dos padrões antigos. Uma combinação impressionante de força e delicadeza, que realça a beleza do corpo feminino em todas as suas fases. E assim, antes mesmo de a música mudar, o desfile já tinha feito história.

Ícones Que Voltam à Passerelle – O brilho que nunca se apaga

Fontes: Instagram

O desfile de 2025 foi também um reencontro com a história. As luzes, a música e o glamour serviram de pano de fundo para o regresso das verdadeiras lendas da Victoria’s Secret, aquelas que transformaram simples desfiles em momentos icónicos. Entre aplausos e nostalgia, Adriana Lima regressou com a mesma presença incrível de sempre, relembrando o porquê de continuar a ser um dos maiores nomes da marca. Alessandra Ambrosio, radiante e confiante, voltou a desfilar com o charme que a tornou uma das Angels mais icónicas da história da VS. Candice Swanepoel também voltou a encantar com a sua postura confiante, justificando o motivo pelo qual continua a ser um dos rostos mais admirados da Victoria’s Secret.

 As irmãs Gigi Hadid e Bella Hadid voltaram a partilhar o palco, combinando sensualidade e elegância, num dueto que fez com que o público vibrasse. Barbara Palvin brilhou com um look romântico que misturava rendas e transparências, enquanto Doutzen Kroes e Lily Aldridge recuperaram a Era Dourada dos desfiles, provando que o carisma não envelhece. Cada uma destas modelos trouxe para a passerelle a sua assinatura, a sua energia e, sobretudo, a prova de que o tempo só acrescenta poder. A Victoria’s Secret pode estar numa nova fase, mas o brilho destas mulheres continua a ser o coração do espetáculo. 

Som, Luz e Asas – As atuações que fizeram história

Fonte: Instagram 

As atuações desta noite mágica fizeram a passerelle vibrar. A começar por Madison Beer, cantora norte-americana, que deslumbrou num look que combinava um corpete rosa com detalhes prateados e umas botas a condizer. Entre o glamour e a perfeição, Madison trouxe uma energia radiante, com a confiança e o brilho que transformam uma artista numa estrela. Seguiu-se Karol G, que incendiou o palco com a sua atitude e presença latina. Vestida com renda vermelha e uma saia drapeada de racha alta, criou, em perfeita harmonia, um momento de pura intensidade, sensualidade e força. O grupo K-pop TWICE levou a energia para outro nível. Nayeon, Jihyo, Tzuyu e Momo surgiram com outfits icónicos, envergando minissaias e botas de cano alto, num espetáculo incrível e coreografado ao milímetro. Foi o toque global que deu ao desfile uma dimensão moderna e universal. 

E para encerrar com a chave de ouro, Missy Elliott tomou conta do palco com a sua energia inconfundível. Ícone absoluto do hip-hop das décadas de 1990 e 2000, a cantora brilhou numa atuação marcada por muita dança e presença em palco. Vestida com um conjunto preto de corte largo e detalhes metálicos, exalava confiança e atitude, mostrando  porque é que continua a ser uma referência incontestável da música e do estilo. Foi o momento em que a música e a moda se encontraram em perfeita sintonia, criando um espetáculo que ficará na memória de todos aqueles que o viram.

Asas Que Representam Todas – Diversidade, inclusão e novas caras

Fonte: Instagram

Este capítulo do desfile ficou marcado pela diversidade e pela forma como a Victoria’s Secret continua a reinventar as suas próprias asas. A atleta profissional Angel Reese fez história ao desfilar pela primeira vez para a marca, tornando-se a primeira atleta profissional a assumir um papel tão destacado na passerelle.

Também a presença de modelos plus size, com estilos, origens e corpos diferentes, mostrou que a beleza já não tem um único padrão. Cada modelo transmitia uma história própria e única, mas todas partilhavam o mesmo brilho: o da autoconfiança. A linha Pink adicionou um toque de frescura e irreverência, com presenças inéditas, como a das atrizes e modelos Barbie Ferreira e Lila Moss. 

E, claro, as asas! Estão sempre presentes, mas com novos significados. Surgiram em várias formas, texturas e dimensões: transparentes, metálicas, em plumas ou rendas. Mais do que acessórios, as asas mostraram movimento, criatividade e o espírito único de cada modelo na passerelle.

Esta edição da Victoria’s Secret foi uma verdadeira celebração de diversidade, emoção e glamour. A reunião de lendas da moda e novas estrelas num só palco foi simplesmente inesquecível e deixou claro que a marca continua a inspirar gerações. Mal posso esperar para ver o que vem a seguir!

Fonte da capa: montagem de Margarida Lopes

Artigo revisto por Ana Ferreira