“Comprar, vender ou trocar” é o mote do novo programa de entretenimento das tardes da TVI. O Vai ou Racha, apresentado por Pedro Teixeira, estreou no dia 30 de janeiro deste ano. Um programa cheio de cor, animação e negociações.

O programa é produzido pela Fremantle e o formato já é bastante conhecido mundialmente. O Vai ou Racha é inspirado no Let’s Make a Deal, o mesmo tipo de programa, mas produzido nos Estados Unidos.

O formato conta, ainda, com uma plateia vestida a rigor. No estúdio é sempre Carnaval e é a alegria contagiante do público que dá “vida” ao programa.

Pedro Teixeira escolhe os concorrentes diretamente da plateia e desafia-os a jogar. As regras são simples e, na maioria das vezes, só é necessário que o concorrente tenha sorte. Entre jogos e trocas, o apresentador oferece dinheiro aos participantes. A partir daí, cabe a estes aceitar a oferta ou escolher continuar a jogar. Mas há um senão: dentro das caixas surpresa, dentro dos envelopes ou por detrás das cortinas pode estar um Zonk. No meio de tantos prémios e dinheiro, o Zonk é aquele que ninguém quer. Se calhar um Zonk ao concorrente que está a jogar, este perde automaticamente o jogo e todos os prémios que conquistou.

No final, o concorrente que arrecadar o maior valor – quer seja em dinheiro, quer seja em prémios – é desafiado a jogar o Desafio Final. Se o participante decidir aceitar o Desafio, aposta tudo o que ganhou até então e tem a oportunidade de escolher uma de  três portas, todas com prémios. Se acertar na porta do grande prémio do dia, que pode ser um carro, uma viagem ou um baú com dinheiro, por exemplo, o concorrente tem, ainda, um pequeno desafio: entre quatro chaves tem de escolher uma. E só uma delas dá acesso ao grande prémio do dia.

É um jogo no qual, de um momento para o outro e muitas vezes sem esforço, se pode ganhar tudo; no entanto, também de um momento para o outro se pode perder tudo.

“Sapo com óculos”: foi assim que fui apelidada pelo apresentador. Dos mais de cem possíveis concorrentes fui uma das escolhidas para jogar naquele que foi o episódio de estreia do Vai ou Racha.

Assistir e, neste caso, fazer parte das gravações de um programa de televisão é sempre uma experiência muito divertida, mas é também bastante cansativo. Na “caixa mágica” tudo parece perfeito e quase parece não envolver esforço nenhum. Contudo, a realidade é muito diferente: algumas cenas saem bem à primeira, mas a maioria é gravada mais do que uma vez – os programas gravados permitem que o resultado esteja o mais perto possível da perfeição.                                                                  

Acabei por chegar até ao Desafio Final e levar alguns prémios para casa. Não trouxe um carro, mas trouxe comigo imensas memórias de um dia bem passado e dos meus “5 minutos de fama”!

Fonte da capa: TVI

Artigo revisto por Andreia Custódio

AUTORIA

Rita Alexandra

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A Rita tem 20 anos, está a tirar a licenciatura em Jornalismo e foi na Comunicação que encontrou a sua vocação. Tem sempre uma resposta na ponta da língua e, até hoje, a sua avó diz que ela devia era ser deputada!
O seu maior sonho é ser apresentadora de televisão mas, por enquanto, podem encontrá-la algures pela ESCS.

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