“Da ESCS, para todos.”
Não há dúvidas de que o nome “Escola Superior” sempre sofreu algum tipo de preconceito em comparação com o termo “Faculdade” – e a verdade é que ainda existe.
“Da ESCS, para todos.”
Não há dúvidas de que o nome “Escola Superior” sempre sofreu algum tipo de preconceito em comparação com o termo “Faculdade” – e a verdade é que ainda existe.
A entrada no ensino superior é, para muitos estudantes, sinónimo do fim da prática regular de atividade física e, com o fim da obrigatoriedade da disciplina de educação física, acredita-se que, na universidade, o desporto não é uma constante.
Já lá vai um mês e meio desde a primeira vez que os caloiros de 2025/2026 colocaram os pés nas salas da ESCS e puderam testemunhar aquilo que é ser aluno deste Instituto Politécnico. Praxes, eventos e churrascos serviram de mecanismo de transmissão da energia e do ambiente festivo da Escola Superior de Comunicação Social. Mas… Como será tudo isto na perspetiva de uma aluna de regime pós-laboral?
O processo de transição para o Ensino Superior e a adaptação a este novo ritmo académico exige capacidade de ajuste e responsabilidade para que a conciliação das novas exigências académicas com as atividades extracurriculares, tanto a nível pessoal como a nível social, se torne possível.
Realizou-se dia 3 de Outubro de 2025, sexta feira, a oitava edição do Welcome IPL, no campus de Benfica. Esta iniciativa tem o objetivo de dar as boas vindas aos novos estudantes do IPL, sendo esta, uma organização conjunta entre o Politécnico de Lisboa e a Federação Académica do Politécnico de Lisboa (FAIPL).
“Olá, o meu nome é Éris e adorava abordar este tema pois sou uma aluna deslocada do ensino superior e nos dias de hoje lido diariamente com as dificuldades de estar distante de casa. O meu objetivo é tranquilizar- vos e mostrar que este, é um processo menos assustador do que parece.”
Apesar das promessas de democratização do acesso ao ensino, em Portugal a universidade continua a ser cara. A propina média ronda os 697€ anuais nas instituições públicas, preço este que está sujeito a um aumento em 2026. Para muitos, é um valor que, quando somado ao resto das despesas, se transforma num fardo. Bolsas existem, mas são insuficientes e muitas vezes chegam tarde ou os alunos não chegam a obter respostas.
Como estudantes, e principalmente na ESCS, vivemos na ânsia do estudo, das entregas, do trabalho árduo e contínuo, da disciplina e do rigor. Fazemos tudo a mil e nada a 100%. Damos tudo de nós e aproveitamos muito pouco. Vemo-nos a ter de fazer escolhas entre o que nos é mais e menos benéfico, e muitas vezes não alcançamos as expectativas, tanto individuais como exteriores.
Se há algo que aprendi com a vida foi que as etapas que nos causam mais medo são aquelas que acabam por valer mais a pena!
O entusiasmo com que muitos estudantes começam o semestre é legítimo e saudável, mas, sem estratégias de gestão e sem apoio institucional, esse entusiasmo pode transformar-se em stress crónico e burnout.