Coreia do Norte lança um míssil por semana
Nas últimas três semanas, a Coreia do Norte lançou três misseis balísticos. Os testes colocam em risco múltiplos aliados dos Estados Unidos da América na região e contrariam tratados internacionais. O mais recente míssil caiu na zona económica marítima do Japão, entre as ilhas de Sado e Oki.
A reação internacional foi imediata. “Tal como definimos na recente cimeira do G7, o problema da Coreia do Norte é uma prioridade para a comunidade internacional. Vamos tomar algumas medidas juntamente com os Estados Unidos”, afirmou o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
O vizinho imediato do país, a Coreia do Sul, rapidamente considerou o lançamento “uma clara violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e representa uma séria ameaça não apenas para a península coreana, mas também para a paz e segurança globais”, aconselhando a desnuclearização da Coreia do Norte.
A China, de quem a Coreia do Norte é largamente dependente economicamente, destaca que “a situação na península coreana é complexa e sensível”, apelando à “calma e moderação”.
O último teste foi de um míssil balístico de curto alcance, uma variante dos Scud russos. O lançamento anterior, a 21 de maio, era de médio alcance, sendo lançado para águas ao leste da Coreia. A 14 de maio lançou-se um míssil de longo alcance, capaz de transportar ogivas nucleares, que se tornou no mais bem sucedido teste de sempre do país.