Desporto

Guillermo Ochoa, Mr. Worldcup

Guillermo Ochoa, nascido a 13 de julho de 1985 em Guadalajara, México, é um guarda-redes com muito prestígio por todo o mundo, devido às suas fantásticas exibições em Mundiais, que fazem com que seja conhecido por fãs de futebol de todas as gerações. É casado com Karla Mora desde 2017 e não tem filhos.

Começou a sua carreira profissional no América – clube mexicano – mas chegou a jogar em algumas das melhores ligas do mundo, tais como a LaLiga e a Seria A. Hoje, com 39 anos, joga no AVS Futebol SAD da Liga Portugal, onde soma quatro jogos (à data da redação), dois deles sem sofrer golos.

Fonte: Sapo Desporto

Mesmo tendo passado por bons clubes, o que se destaca mais na sua carreira são os seus jogos pela seleção mexicana. No Mundial de 2014, nos três jogos da fase de grupos, sofreu apenas um golo, ajudando a sua equipa a classificar-se para os oitavos de final em 2.º lugar do grupo (com os mesmos pontos que o primeiro classificado, o Brasil), onde foram eliminados pelos Países Baixos. Quatro anos depois, no Mundial 2018, ajudou a seleção mexicana a acabar em 2º lugar do grupo, chegando a vencer por 1-0 os, então, campeões do mundo, a Alemanha. Infelizmente, pela segunda vez consecutiva não conseguiram passar dos oitavos de final, onde saíram derrotados pelo Brasil.

As boas exibições no Mundial de 2014 garantiram-lhe uma transferência para o Málaga, onde não atingiu as expectativas e acabou por ser emprestado ao Granada, após participar em apenas 19 jogos, em duas épocas pelo clube espanhol.

Em relação a troféus coletivos, o guardião mexicano já ganhou cinco Gold Cups (2009, 2011, 2015, 2019, 2023), uma Taça dos Campeões CONCACAF (2006), uma Taça da Bélgica (2017/18) e uma Liga Mexicana Clausura (2004/05).

Já na sua estante de troféus pessoais, Ochoa tem dois prémios de Melhor Guarda-Redes da Gold Cup (2019 e 2023) e dois prémios de equipa do torneio (2009 e 2019).

Já em fim de carreira, a muralha mexicana continua a chamar à atenção com as suas defesas elétricas, que nos fazem pensar comoé possível um jogador de 39 anos, com uma carreira tão extensa, ainda jogar assim. O guardião será sempre lembrado como o melhor guarda-redes da história do México e, sem dúvida alguma, deixa a sua marca em futuras gerações de guarda-redes.

Fonte: Concacaf

Fonte da capa: Los Angeles Times

Artigo revisto por Mariana Céu

AUTORIA

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Guilherme Lopes é um estudante do primeiro ano de jornalismo na ESCS. Desde cedo apaixonado por desporto, Guilherme joga basquetebol federado desde os 11 anos, agora com 18 vai parar um ano mas planeia ingressar na equipa da ESCS. Para além do basquetebol interessa-se também muito por futebol. Desde pequeno que gosta de escrever sobre os mais diversos assuntos, desde histórias de aventura até textos de opinião. Com este desafio na ESCS Magazine, espera aprender muito e ganhar experiência a escrever, para que possa ser o melhor jornalista possível.