Limpeza dos terrenos florestais: governo adia coimas até junho
O governo adiou o prazo para aplicação de coimas na limpeza das florestas até junho. O prazo foi alargado em comunicado à imprensa realizado esta quinta-feira pelas nove e meia da manhã por António Costa.
Esta quinta-feira o primeiro-ministro, António Costa, aprovou um decreto-lei que consagra o alargamento do prazo para a limpeza das florestas em Portugal. A medida foi tomada pelo governo, que estabeleceu coimas para os proprietários que até 15 de março não fizessem a devida limpeza, coimas que variam entre 280 e 120.000 euros. O alargamento já tinha sido pedido pelo Presidente da República, que manifestou a intenção de que o prazo fosse alargado devido ao mau tempo que dificulta a limpeza dos terrenos.
António Costa afirmou que, no final do mês, a Guarda Nacional Republicana vai começar a levantar os autos, comunicando às autarquias locais as situações de incumprimento, mas sem quaisquer sanções, apenas como forma de fiscalizar. O primeiro-ministro sublinhou que o “objetivo desta campanha não é a caça à multa nem é o sancionamento, é que todos façam aquilo que é necessário fazer”.
Residentes de Pinhel, distrito da Guarda, em declarações à RTP, afirmaram que as “as pessoas não têm meios suficientes, e que estão a limpar com dificuldades”, mas consideram que o alargamento do prazo é benéfico para conseguirem limpar melhor.
“Diminuirmos o rico de incêndio. Porque a diminuição do risco de incêndio é a melhor forma de proteger as vidas humanas. Todos temos de assumir as nossas responsabilidades de diminuir esse risco de incêndio”.