O polémico França-Irão no Mundial De Futsal 2024
O Campeonato do Mundo de Futsal da FIFA Uzbequistão 2024 terminou no passado dia 6 de outubro e ficou marcado não pelo espetáculo, mas sim pela polémica.
Foi no jogo França-Irão (com início às 16:00 horas do dia 22 de setembro), a contar para a terceira e última jornada da fase de grupos, onde a discussão se instaurou. A França saiu derrotada por 1-4, mas não foi o resultado que gerou o problema. Foi sim o Futsal jogado, ou melhor, a falta do mesmo.
Depois de uma primeira parte onde nenhuma das equipas queria marcar, o Irão acabou por desistir e começar a marcar dado que o empate dava à França o tão desejado segundo lugar do grupo e, consequentemente, um caminho mais acessível na fase final da competição.
Na sequência do jogo, um dos golos do Irão foi bastante partilhado nas redes sociais devido à inércia do guarda-redes da seleção francesa.
A exibição de ambas as equipas levantou suspeitas e levou mesmo a acusações de match fixing por parte de seleções como a Líbia: “A Líbia vai reportar a partida por match fixing. É uma vergonha para o nosso desporto”, escreveu o treinador na rede social X.
Para além do treinador da seleção Líbia, também vários jogadores e ex-jogadores reagiram ao acontecimento. Dois daqueles que são considerados por muitos os melhores jogadores de sempre do desporto, Falcão e Ricardinho, teceram duras críticas ao sucedido. O primeiro apelidou o acontecimento de “uma das grandes vergonhas da história do Futsal”, enquanto o segundo comparou-o a outro semelhante: “Já tinha acontecido no mundial do Brasil entre Paraguai e Itália onde se viu aos olhos de todos o que aconteceu para que ambos se apurassem para a fase seguinte. E agora a França faz o mesmo para evitar rivais mais difíceis.”
Entretanto a FIFA já reagiu, afirmando, num comunicado, que está ciente das queixas apresentadas, mas que não vai tecer mais comentários enquanto o processo estiver em curso. Segundo o The Guardian, a organização está a investigar alegações de “manipulações de resultados” e violações do “espírito de jogo”, em vez de possível match fixing.
Fonte da Capa: ZeroZero
Artigo revisto por Liliana Braz
AUTORIA
O Miguel é um jovem um tanto ou quanto introvertido e por isso às vezes prefere escrever do que falar. Estudou Ciências-Socioeconómicas e vem de Carcavelos. Com 18 anos e após pensar muito, decidiu entrar em Jornalismo na ESCS não só para aprender mais sobre a profissão, como também para melhorar as suas soft skills. É um apaixonado por desporto e adora videojogos. Entrou na ESCS Magazine com o objetivo de evoluir a sua escrita e aprender cada vez mais!