Rui Rangel, arguido da “Operação LEX”
Num comunicado emitido pela Polícia Judiciária (PJ), confirma-se as cinco detenções mediante a “Operação LEX”, entre as quais se destaca a de Rui Rangel.
A PJ levou a cabo, na terça-feira passada, cinco detenções – quatro homens e uma mulher, que irão ser inquiridos pelo Supremo Tribunal de Justiça.
Uma das detenções com mais destaque corresponde a um nome bastante conhecido no meio jurídico: Rui Rangel, juiz desembargador do Tribunal de Relações de Lisboa. A única mulher suspeita é a sua ex-mulher, Fátima Galante.
Outro arguido conhecido da esfera pública é o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira. No entanto, o seu advogado garantiu à CMTV que tal acusação ainda não se realizou.
A “Operação LEX” tem como objetivo confirmar a prática de crimes de corrupção, branqueamento, tráfico de influências e fraude fiscal qualificada, no âmbito de um inquérito que decorre no Supremo Tribunal de Justiça, com o apoio do Departamento Central de Investigação e Ação Penal.
Assim, como consequência desta operação, foram realizadas várias buscas – cerca de trinta e três, das quais vinte foram domiciliárias – pela PJ, que contara com cerca de 150 investigadores. As buscas às quais se deu mais destaque foram as que ocorreram na casa e no gabinete de Rui Rangel, na casa de Luís Filipe Vieira e nas casas da ex-mulher de Rui Rangel, Fátima Galante, e do advogado José Sousa Martins.
Os primeiros interrogatórios e as consequentes aplicações de medidas de coação deverão ocorrer nesta quarta-feira pelo Supremo Tribunal de Justiça.