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Secretário de Estado dos EUA anuncia o cessar-fogo na Síria já na próxima semana

cabral

A comunidade internacional chegou a um entendimento e a guerra na Síria poderá ter um fim próximo à vista. À cabeça estão os Estados Unidos e a Rússia que ambicionam terminar uma guerra que já matou mais de 10% da população síria.

A madrugada de quinta para sexta-feira foi decisiva para a conclusão do acordo entre as principais potências da comunidade internacional para uma “cessação de hostilidades” na Síria e uma progressiva ajuda humanitária por diversas cidades do país. “Acordámos uma cessação das hostilidades em todo o país no prazo de uma semana”, disse o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, durante a conferência de imprensa.

Uma solução que agrada aos russos e aos norte-americanos. A Rússia, pela voz do ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, pretendia um cessar fogo dentro de três semanas enquanto que os EUA desejavam um cessar imediato das hostilidades em território sírio.

“O que temos aqui são palavras no papel. O que precisamos nos próximos dias é de ver acções no terreno”, acrescentou o secretário de Estado norte-americano.

O acordo de cessar-fogo não inclui os bombardeamentos feitos ao autodenominado Estado Islâmico por vontade da Rússia. “A nossa força aérea vai continuar a trabalhar contra estas organizações”, afirmou Serguei Lavrov. Uma trégua pouco sólida já que apenas esforços do regime de Bashar Al-Assad se integram neste acordo, deixando de fora o Daesh e a Frente al-Nusra, ligada à Al-Qaeda.

O instituto sírio publicou um relatório onde afirma que desde o início da guerra na Síria já morreram mais de 400 mil pessoas e mais de dois milhões ficaram feridas.