Música

Short n’ Sweet é exatamente aquilo que promete: curto e doce

Não há como negar que Sabrina Carpenter foi a artista deste verão. No fim de agosto, a cantora finalmente lançou o seu tão esperado sexto álbum de estúdio. Mas será que atende às expectativas?

Sabrina Carpenter tem 25 anos e começou a sua carreira como atriz em 2011, sendo mais tarde escolhida pela Disney Channel para protagonista da série Riley e o Mundo.

No início de 2014, lançou o seu primeiro single Can’t Blame a Girl for Trying e desde aí lançou seis álbuns de estúdio, incluindo o mais recente Short n’ Sweet e emails i can’t send, responsável pela sua explosão no mundo da música.

Fonte: J-14

Este ano, Espresso e Please Please Please foram, sem dúvida, as músicas do verão, conforme declarado pela Billboard e pela BBC. Quatro meses depois do lançamento do primeiro single, Short n’ Sweet chegou às lojas e plataformas digitais e foi recebido com carinho pelos fãs e pelas críticas, estando três semanas no topo de vendas da Billboard e contando com uma pontuação de 82/100 na Metacritic.

Fonte: Washington Post

A música que inicia o disco é o mais recente single (uma escolha óbvia para suceder Please Please Please e Espresso) e que despoletou um interesse no triângulo amoroso entre Camila Cabello, Shawn Mendes e a autora do mesmo. Taste, como é comum em Carpenter, é uma música pop sensual (com influências R&B) e contagiante que combina uma letra irónica e confiante. No refrão, ouve-se: “Ouvi dizer que vocês estão juntos outra vez e se isso for verdade / Tu terás de me provar quando ele te estiver a beijar”.

Short n’ Sweet mistura influências de outros géneros musicais, ao contrário daquilo que muitos esperavam ser “o álbum pop do verão”. Good Graces e Bed Chem partilham com Taste uma forte influência R&B, já Coincidence e Slim Pickins demonstram uma forte influência do som country que irrompeu na música pop neste último ano, devido aos lançamentos de Beyoncé e Post Malone, por exemplo. Há quem fale ainda de influências de “Janet Jackson, […] folk-pop de Laurel Canyon, grunge dos anos 1990 e indie-rock”.

Com Short n’ Sweet, Sabrina Carpenter mostrou ser mais do que uma nova princesa do pop com batidas e letras já feitas por muitos outros artistas como ela. Este seu mais recente projeto atendeu a todas as expectativas que prometeu: um álbum curto, de menos de 40 minutos, e doce, não só na sua melodia, mas também nas suas letras. E não só: Short n’ Sweet traz também “female rage” em algumas das suas faixas, algo que já era notável em alguns dos seus êxitos mais antigos como Feather. É ainda um projeto de reflexão pessoal, daqueles que a rodeiam e que já a rodearam, com letras irónicas e auto-depreciativas, de vez em quando.

Durante o último ano, Carpenter teve a oportunidade de mostrar o seu talento para as notas altas — e baixas — e a sua presença de palco. A cantora de metro e meio fez o ato de abertura de algumas das datas americanas da digressão The Eras Tour (Taylor Swift) e deu conta de 75 metros de palco. Foi aqui que a “explosão Carpenter” atingiu o seu pico — que se prolongou durante os últimos meses — , correspondente ao lançamento de Feather, último single da versão deluxe do projeto emails i can’t send.

Fonte: The Express Tribune

Fonte da capa: Rolling Stone

Artigo revisto por Beatriz Mendonça

AUTORIA

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Duarte tem 20 anos e foi apenas no fim do primeiro ano no curso de Publicidade e Marketing na ESCS que decidiu que Jornalismo era o seu futuro. Desde sempre que a música foi a sua grande paixão, associando cada uma das memórias mais antigas com uma música diferente. Com um gosto especial por pop e pop alternativo, sonha um dia poder fazer parte da equipa de uma rádio.