Manifestantes da Associação Portuguesa de Empresas de Diversão iniciam três dias de protesto junto ao Ministério das Finanças
Em concentração junto ao Ministério das Finanças, os empresários da Associação Portuguesa de Empresas de Diversão (APED) queixam-se do aumento de impostos no setor e pedem respostas ao Governo.
Os três dias de protesto pela “sustentabilidade da atividade” prolongam-se até quinta-feira e pretendem passar pelos ministérios das Finanças, da Economia e da Cultura, pelo Palácio de Belém e pela Presidência do Conselho.
“Apelo a que os empresários não desistam. É preciso ter esperança e lutar. Estamos há três anos à espera de uma resposta. Aqui luta-se pela sobrevivência”, disse Luís Paulo Fernandes, presidente da APED, em declarações à agência Lusa.
Luís Paulo Fernandes acusa o Governo de “falta de diálogo” e realça que os empresários não vão desistir da luta.
Os profissionais das empresas de diversão pedem a aplicação da resolução 80/2013, aprovada por todos os partidos no parlamento e publicada em Diário da República, e que consiste na recomendação ao Governo do “estudo e tomada de medidas específicas de apoio à sustentabilidade e valorização da atividade das empresas itinerantes de diversão”.
Durante a manifestação junto ao Terreiro do Paço, os manifestantes exigiram ser recebidos pelo secretário de Estado das Finanças para falar sobre o setor, mas, de acordo com o presidente da APED, a polícia terá barrado a entrada aos manifestantes, usando bastões e gás pimenta, confronto que resultou em sete feridos.