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ESCS FM: 7 anos de muita rádio

A voz que tu conheces encerrou os festejos dos seus 7 anos de existência no terraço da faculdade. O sunset foi longo, mas a ESCS MAGAZINE esteve sempre presente para te contar tudo.

A semana era de festa. Entre 23 a 27 de outubro, a ESCS FM brindou não só os seus ouvintes, mas também os seus membros, ao convidar imensas vozes conhecidas por todos nós a participarem nos variados programas que compõem a rádio. Com a presença de figuras como Inês Silva (mais conhecida por Tecas) ou Vera Fernandes, os festejos prolongaram-se até ao dia 30 de outubro, onde se realizou o já habitual sunset.

Estava assim cumprida a tradição. Tal como em anos anteriores, a rádio convidou todos os alunos da ESCS (e arredores) a irem ao terraço da faculdade para mais um sunset. E nem o Mike, mascote oficial da ESCS FM, faltou.

A festa começou pouco depois das 16h e, desde cedo, mostrou muita animação. As principais atrações foram o karaoke e, claro está, os petiscos grátis. Estava dada a receita para a diversão e para um final de tarde bem passado. E assim foi.

Relembrando os tempos azuis do verão ou homenageando as Doce, o tempo foi avançando e, em conversa com a Diretora-Geral da ESCS FM, Gabriela Henrique, esta confessou que a principal diferença deste núcleo é mesmo a sua essência, a de serem uma rádio: “O que nos distingue é mesmo o facto de sermos uma rádio. Os outros núcleos centram-me, a maioria, na escrita; nós temos uma parte mais prática: aprender a fazer rádio, a editar sons, entre outras coisas”, diz-nos a estudante finalista do curso de Relações Públicas e Comunicação Empresarial (RPCE).

Já para a Diretora de Programas, Rita Roque de Matos, a ESCS FM é especial por ser uma rádio online que incentiva a criatividade de todos os seus colaboradores: “A ESCS FM é um núcleo especial porque somos uma rádio online, onde a ideia é tu seres criativo. Se tens um programa que sempre quiseste fazer, então porque não experimentá-lo na ESCS FM? O nosso método de trabalho incentiva os nossos colaboradores a arriscar”, afirmou a aluna do 3.º ano de Jornalismo.

À medida que o sol se ia escondendo por detrás do horizonte, a animação não dava sinais de arredar pé, e todos os presentes iam aproveitando para conversar, rir, tirar fotografias e cantar os mais variados estilos e músicas: houve espaço para Floribela, High School Musical ou hip hop nacional- um pouco para todos os gostos.

Quando pedimos para definir a ESCS FM numa só palavra, Gabriela Henrique nem hesitou: “educação”. Para a estudante de RPCE, a rádio é “uma escola dentro da escola”, onde o método mais utilizado é o de “tentativa-erro”, destacando o forte papel representado pelos alunos mais velhos, que ensinam aos recém-entrados as regras de funcionamento e tudo aquilo que precisam de saber para se fazer rádio.

Para Rita, a palavra foi outra, muito embora a velocidade da resposta tenha sido praticamente a mesma: “amor, sem dúvida” – diz-nos. – “Quando entrei para a ESCS, queria ir para televisão, mas a ESCS FM mudou isso e acabei por me apaixonar por rádio. Agora é tudo o que quero fazer.”

Mais tarde, quando o sol já estava bem para lá do horizonte, os membros da tuna da ESCS, a escstunis, juntaram-se à festa, cantando os parabéns à rádio, acompanhados por todos os alunos ainda presentes. Depois deste momento, o Mike (ajudado pela Diretora-Geral) apagou as velas e foi distribuída uma fatia de bolo a quem a desejasse.

No final da tarde, e do evento, ambas as diretoras tinham o mesmo desejo para a ESCS FM: muita prosperidade. Gabriela e Rita esperam que o projeto se torne tão grande e rico em história como a própria faculdade, mas, acima disso, deixam votos para que esta data se repita por muito tempo: “Quero poder olhar para trás daqui a uns dez anos, ver o que era este projeto quando começou, em 2010, e ficar orgulhosa de ter feito parte desta história”, rematou a Diretora-Geral, Gabriela Henrique.

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AUTORIA

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Num universo tão vasto como o nosso, quantas são as pessoas que são açorianas (micaelenses), ouvem música todos os dias, não falham um jogo do Sporting, leem livros e veem wrestling? Algumas, reconheço. Mas a pessoa que está a redigir este pequeno texto introdutório chama-se André Medina, tem 20 anos e, há dois anos, embarcou na maior aventura da sua vida.
Sair de casa nunca é fácil, e fazê-lo quando não se sabe cozinhar nem dobrar roupa é ainda mais complicado. Mas, muitas saladas de atum, pizzas do Pingo Doce e noodles depois, aqui estou eu: vivo e no último ano do curso de Jornalismo.
E, em jeito de recompensa por ter sobrevivido a estes duros anos, tive o privilégio de poder ser o primeiro editor da secção de Deporto na MAGAZINE. Eu, uma pessoa que ainda não sabe dobrar uma t-shirt como deve ser.
De qualquer forma, espero poder retribuir a confiança depositada em mim e quero que todos se sintam bem-vindos a esta escola e a este magnífico projeto, que é a nossa querida ESCS MAGAZINE.