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1º de Maio: Trabalhadores da rede de grande distribuição em greve pelo encerramento dos hipermercados aos domingos e feriados

Empregados do Pingo Doce, Continente, Jumbo e Minipreço são alguns dos trabalhadores da rede de grande distribuição de produtos que suspendem a sua atividade esta quarta-feira.

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Fonte: Getty Images

Os funcionários das empresas de grande distribuição, que inclui o Pingo Doce, o Continente, Jumbo e Minipreço, e os das empresas de distribuição filiadas ao Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo (SITESE) encontram-se, esta quarta-feira, em greve. Tal como em anos anteriores, os trabalhadores exigem a revisão do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT), por parte das empresas e da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED).

A negociação entre as grandes empresas de distribuição e estas duas entidades (CCT) (APED) prolonga-se há 31 meses, segundo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), filiado na CGTP, num comunicado de dia 23 de abril, aquando da emissão do pré-aviso de greve.

Nesta revisão do CCT, os trabalhadores solicitam o aumento dos salários e o encerramento dos espaços comerciais no 1.º de Maio, aos domingos e feriados, reivindicando ainda a progressão automática do operador de armazém e o fim da tabela B.

Entre as cadeias da grande distribuição, o CESP destacou que “têm greve específica os trabalhadores do Auchan [que detém a marca Jumbo], do Pingo Doce/Jerónimo Martins, da Sonae, da Dia/Minipreço para exigir a resposta aos cadernos reivindicativos apresentados para 2019 e a negociação do CCT”.

Os trabalhadores das empresas de distribuição filiados no SITESE, filiados à UGT, fazem hoje, igualmente, greve, por considerarem ter direito ao feriado no Dia do Trabalhador e também por serem contra a precariedade existente no setor. Defendem ainda  aumentos salariais e mais direitos para os trabalhadores.

Nos últimos anos, os trabalhadores do setor da distribuição têm feito greve no dia 1.º de Maio, com vista a tentarem que as respetivas empresas encerrem no Dia do Trabalhador.

Artigo revisto por Rita Asseiceiro