Como devemos resgatar a nossa autoestima?
A autoestima é a nossa autoavaliação. Nela identificamos as nossas crenças, valores, características físicas e pessoais e, por fim, preferências e gostos.
Podemos definir uma boa autoestima quando temos amor próprio, aceitamos as nossas imperfeições e nos valorizamos. Por outro lado, podemos também estar rodeados de pessoas tóxicas que nos fazem sentir menos do que aquilo que somos, com comentários desnecessários (temos sempre aquela pessoa que critica o que vestimos ou a forma como agimos e, infelizmente, isso nunca irá deixar de existir, mas, se reconhecermos as nossas qualidades, esses comentários não nos atingirão), baixando então a nossa autoestima.
É difícil controlar o que sentimos: muitas vezes ficamos deprimidos com algo que aconteceu no trabalho ou na escola, com notícias do mundo ou com as nossas relações.
Normalmente, quando isto acontece, costumamos sentir-nos diminuídos, devido aos pensamentos de “incapacidade”, por exemplo, quando temos uma nota degradável a uma disciplina ou até por nos compararmos a outro alguém.
Para libertarmos estes sentimentos negativos, devemos conhecer-nos e olhar para além dos defeitos ou das desilusões que tenhamos tido – uma ótima forma de desenvolver o autoconhecimento é dar uso à arte da meditação. Outra medida que devemos tomar é parar de nos preocuparmos tanto com o que os outros dizem, porque nós é que construímos a nossa verdade e, para isso, não devemos comparar-nos aos modelos que vemos no Instagram, visto que querem somente passar a ideia de perfeição.
Um erro bastante comum que fazemos é ir procurar reconhecimento da parte dos outros, como quando acabamos uma relação e estamos fragilizados, visto que existe aquela tendência de preencher o “vazio” com pessoas que gostam de nós. Contudo, nós mesmos é que devemos valorizar-nos e chegar à conclusão de que precisamos somente de nós mesmos para sermos felizes. Temos de olhar para o espelho e gostar do que vemos.
E se houver algo de que não gostamos em nós? Pois bem, o ser humano tem a possibilidade de mudar e de se adaptar às circunstâncias. Para isso, devemos questionar-nos: “Porque é que eu não gosto disto em mim?”, “Por onde começo para evoluir neste aspecto?”… Tudo é um processo, por isso, não te apresses!
Artigo escrito por Gabriela Félix
Artigo revisto por Inês Pinto
Fonte da foto de capa: elle.com