Filmes pouco conhecidos que merecem o teu tempo
Apesar da aposta das gerações mais novas em gráficos de qualidade elevada, a indústria cinematográfica que antecede os anos 2000 tem muito para oferecer. The Godfather e Schindler’s List são títulos que, apesar de serem antigos, irão manter a sua intemporalidade e qualidade – não pela sua grande definição de imagem, mas pela sua história. Existem filmes que, no entanto, possuem essa mesma característica de excelência, mas não são reconhecidos pelo público.
Armageddon
Depois de descobrir que um asteroide do tamanho do Texas tem uma rota de colisão com a Terra, a NASA recruta uma equipa de perfuradores para uma missão de alto risco e importância: fazer um furo no asteroide e colocar uma bomba nuclear no seu interior, de modo a explodirem com o corpo que ameaçava embater no planeta e acabar com toda a vida nele existente. Nesta equipa encontra-se Harry S. Stamper, o maior especialista de exploração de petróleo do mundo. Com a pressão da descoberta do asteroide pela população, a responsabilidade cresce para a equipa. Conseguirão eles salvar a vida de toda a Humanidade?
Armageddon, de 1998, dirigido por Michael Bay, encaixa-se nas categorias de ação, ficção científica e aventura. A longa-metragem de duas horas e meia permite contemplar a atuação de grandes nomes como Bruce Willis, Billy Bob Thornton e Ben Affleck. O filme contou com 40 nomeações para prémios, sendo que quatro delas foram para Óscares. No final, acabou por vencer 15 destas mesmas nomeações. I Don’t Want to Miss a Thing, dos Aerosmith, concebida para a banda sonora do filme, tornou-se um grande êxito internacional.
Highlander
Connor MacLeod é um guerreiro escocês do século XVI. Após uma batalha, descobre que é imortal e, por conseguinte, é expulso do seu clã. Mais tarde conhece Juan Ramirez, que tal como ele é imortal. Este ensina-o como se maneja uma espada, pois apenas existe uma maneira de matar alguém imortal: cortando-lhe a cabeça. Já no século XX, em Nova Iorque, o protagonista está destinado a lutar pelo prémio com um inimigo imortal, assim como ele.
Duelo Mortal, o título traduzido para português de Portugal, foi lançado em 1986. Dirigido por Russell Mulcahy, o filme protagonizado por Christopher Lambert é destinado àqueles que se interessam por ação, aventura e fantasia. O filme conta com uma banda sonora composta exclusivamente por Queen. Who Wants To Live Forever, um dos maiores êxitos da banda, nasceu para fazer parte do filme.
Edward Scissorhands
Tim Burton conta a história de Edward, um homem com tesouras no lugar das mãos. Edward é uma criação de um inventor, que projetou e deu vida ao protagonista. No entanto, o simpático inventor morre antes de terminar a sua obra, faltando-lhe apenas as mãos. Assim, no lugar dos dedos, Edward tem longas lâminas. O “órfão” fica então sozinho no castelo no topo da colina até ao momento em que Peg, uma velha, o encontra e o acolhe na sua casa. O até então solitário personagem fica a viver com a mulher e a sua família, e descobre o potencial das suas mãos pouco convencionais. O que parece vir a ser uma história sem grandes atribulações sofre uma reviravolta quando um crime acontece na cidade.
O filme de 1990, com uma hora e meia de duração, foi escrito por Caroline Thompson e Tim Burton (que também realizou o mesmo), contando com uma classificação de 7.9/10 no IMDb. É de destacar o seu elenco de ouro: Johnny Depp, como Edward Mãos de Tesoura; Winona Ryder, como Kim; e Dianne Wiest, como Peg. A obra cinematográfica, inserida nas categorias de drama, fantasia e romance, foi nomeada a prémios num total de 24 vezes, sendo que uma delas foi para o Óscar de Melhor Maquilhagem, e ganhou nove prémios entre essas nomeações.
Fonte da capa: Sapo
Artigo revisto por Pedro Filipe Silva
AUTORIA
Sou a Inês, tenho 18 anos e sou aluna da licenciatura de jornalismo. Sou escuteira, a irmã mais velha de três irmãos e adoro fazer piadas secas.
Entrei para a ESCS Magazine por dois motivos: para me ajudar a melhorar a minha escrita, e preparar-me melhor ao nível da escrita jornalística; e pelo facto de adorar escrever. Escrevo sobre tudo e mais alguma coisa, mas detesto escrever sobre mim. Sou apaixonada por ler e escrever sobre coisas bizarras e/ou de ficção.
Ganhei o meu gosto por ver filmes com o meu pai, que todos os domingos à tarde fazia questão de escolher um para vermos juntos, e agora estes fazem parte da minha vida como uma forma de conforto.