Cinema e Televisão

Streaming: oportunidades e problemas

Disney+, HBO Max, Amazon Prime Video e Netflix: os maiores inimigos do cinema

As plataformas de streaming surgiram como uma bonança para uns e uma maldição para outros: uma bênção para os utilizadores e um malefício para o mundo cinematográfico. Com o sucesso do streaming, os cinemas vieram a perder audiência – o preço de uma ida ao cinema é o mesmo valor, ou pouco mais, de um vasto catálogo disponível durante um mês inteiro.

Disney+

Fonte: Lumiere

A Disney+ contém no seu catálogo conteúdos de companhias como a Disney, Pixar, Marvel, Star Wars, National Geographic e Star. A plataforma permite uma visualização do seu conteúdo em até quatro ecrãs em simultâneo e a criação de sete perfis diferentes. Tem também uma funcionalidade de controlo parental e a possibilidade de organizar noites de cinema virtuais com até 5 amigos diferentes, através da funcionalidade GroupWatch.

A Disney+ tem uma mensalidade de 8,99€, contendo também uma possibilidade de pagamento num plano anual, de 89,90€, o que equivale a uma poupança de dois meses comparativamente ao pagamento mensal durante os doze meses do ano. Neste momento não dispõe de um período experimental.

HBO Max

Fonte: IGN

A HBO Max faculta conteúdos de companhias tais como a Warner Bros, a DC e a Cartoon Network. A plataforma permite a visualização de até três ecrãs em simultâneo, a criação de cinco perfis de utilizador e o download para poder ver filmes offline. A HBO Max pode ser subscrita por 5,99€ ao mês, podendo-se optar também por aproveitar o plano anual, de 46,99€, que equivale a uma poupança de 34% em comparação com a subscrição mensal durante doze meses. A maioria das operadoras não faculta um período experimental gratuito, mas, caso estas o façam, esse período é definido pelas mesmas.

Amazon Prime Video

Fonte: IGN

A Amazon Prime Video permite-nos ter acesso a um vasto catálogo. Com a possibilidade da utilização de até três ecrãs simultaneamente, a Amazon também tem a funcionalidade de poder fazer sessões de visualização em simultâneo – o dito watch together.

Passado o período experimental de 30 dias, a mensalidade da subscrição é de 4,99€. O plano anual é de 49,90€, equivalente a apenas dez mensalidades.

Netflix

Fonte: Tecnoblog

A Netflix dispõe de três planos de subscrição. O Básico, o Padrão e o Premium, que variam entre 7,99€, 11,99€ e 15,99€, respetivamente. Estes planos são diferentes em relação à resolução, à qualidade do vídeo e à quantidade de ecrãs que podem ser usados em simultâneo. A plataforma conta também com um período experimental gratuito de 30 dias. 

A Netflix tem agora uma política, um pouco controversa, de partilha de contas. Atualmente, as contas só podem ser partilhadas com pessoas que vivam na mesma residência – fazendo assim com que vários clientes cancelassem a sua subscrição.

As salas de cinema

Fonte: Weare

O que leva as pessoas a trocarem a experiência da sala de cinema por uma subscrição mensal numa plataforma de streaming? Pode-se destacar vários pontos tais como: comodidade e privacidade, relação quantidade/qualidade – preço ou ainda o acesso imediato ao que se deseja visualizar. A preferência em relação a esta modalidade cresceu bastante com a pandemia da Covid-19, que fez com que tudo ficasse encerrado, acabando por se tornar na única alternativa para satisfazer as necessidades da população.

No entanto, a experiência no cinema é sempre diferente e proveitosa por outros fatores. É de destacar a qualidade de imagem e de som, que, confrontada com a realidade de telemóveis, computadores e televisões, é excecional. O ambiente de uma sala de cinema também é completamente diferente: as pessoas estão todas, geralmente, na mesma onda de entusiasmo.

Mas e…

Apesar de as plataformas de streaming serem uma alternativa bastante razoável às salas dos grandes ecrãs, os entusiastas do cinema continuam a apoiar a arte nas grandes estreias. 

Existem também grandes problemas nestas alternativas à confusão dos cinemas: sites piratas, os maiores inimigos de quem vive da realização desta arte; o facto de as plataformas não conterem tudo aquilo que se procura – uma mensalidade nunca sacia completamente os desejos dos utilizadores. No fundo, tudo tem os seus prós e contras. O streaming tem muito para oferecer, mas não é um total substituto do que o cinema nos traz. 

Fonte da capa: ComparaJá

Artigo revisto por Marta Nobre

AUTORIA

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Sou a Inês, tenho 18 anos e sou aluna da licenciatura de jornalismo. Sou escuteira, a irmã mais velha de três irmãos e adoro fazer piadas secas.
Entrei para a ESCS Magazine por dois motivos: para me ajudar a melhorar a minha escrita, e preparar-me melhor ao nível da escrita jornalística; e pelo facto de adorar escrever. Escrevo sobre tudo e mais alguma coisa, mas detesto escrever sobre mim. Sou apaixonada por ler e escrever sobre coisas bizarras e/ou de ficção.
Ganhei o meu gosto por ver filmes com o meu pai, que todos os domingos à tarde fazia questão de escolher um para vermos juntos, e agora estes fazem parte da minha vida como uma forma de conforto.