Música

O hip-hop está a tomar conta dos grandes palcos

Atualmente, existem diversos artistas portugueses relacionados com a cultura hip-hop que já conseguiram pisar palcos com grande prestígio em Portugal.

Por um lado, podemos pensar que o trabalho que tem vindo a ser realizado é relativamente recente, mas creio que a prestação de rappers associados a uma geração mais antiga, como a geração de Black Company e Boss Ac, foi determinante para os artistas mais novos.

A geração seguinte mais associada a nomes como Sam the Kid, Valete e Regula fez com que o hip-hop se tornasse um estilo de música mais mainstream num meio mais jovem. Além disso, os rappers referidos anteriormente, ao começarem a atuar em festivais tiveram a capacidade de abrir portas aos mais jovens para conseguirem chegar a esse patamar.

Fonte: Comunidade Cultura e Arte

No entanto, nem sempre foi fácil para os artistas de hip-hop fugirem de um estereótipo associado à marginalidade. Temos a capacidade de verificar isso na música Não percebes de Sam The Kid, lançada no álbum Sobre(tudo) em 2002, em que este refere que “Para toda classe alta eu represento a chungaria e para toda a classe baixa eu represento a simpatia”.

Por fim, a geração mais recente encontra-se repleta de rappers que já conseguiram pisar palcos como o Campo Pequeno, os Coliseus e até mesmo o Meo Arena. Slow J, Plutonio e Dillaz são algumas das personalidades que conseguiram escalar o rap português a um nível mainstream não só associado aos jovens, mas também a gerações mais velhas.

Fonte: Hip Hop Portugal

Em suma, o hip-hop nacional está a ficar, cada vez mais, na boca do povo português. O trabalho de gerações anteriores foi fundamental para que os artistas mais recentes consigam ter mais facilidade em chegar ao ponto em que estão atualmente.

Fonte da Capa: Hip Hop Portugal

Artigo revisto por: Beatriz Mendonça

AUTORIA

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Há 19 anos apaixonado por desporto. O João diverte-se bastante a discutir ideias e a escrever sobre vários desportos e tudo aquilo que os envolve, desde questões técnicas até às politiquices. Está no segundo ano do curso de jornalismo e espera conseguir acrescentar algum valor à fantástica equipa da ESCS magazine.