A onda de lesões que tem afetado os grandes atletas do futebol mundial
Atualmente, nos principais campeonatos de futebol tem-se verificado uma grande onda de lesões e muitas delas com contornos gravíssimos. Estas encontram-se diretamente ligadas ao excesso de jogos feitos pelos atletas, que muitas vezes para além do seu clube, atuam pela sua seleção.
A lesão mais temida pela maioria dos desportistas, a tão famosa ruptura do ligamento cruzado anterior, tem afetado inúmeros atletas do futebol profissional, desde o bola de ouro Rodri, até jogadores do campeonato português como Daniel Bragança, Manu Silva e Alexander Bah.
Muitos jogadores e treinadores do desporto rei já se pronunciaram acerca destes infortúnios que tanto têm prejudicado o futebol mundial, referindo que o número de jogos tem de ser reduzido, de modo a que os atletas consigam maximizar a sua performance e minimizar o risco de lesões com esta gravidade, para o bem do espetáculo.
Outro dos fatores que contribui, de uma forma relevante, para o aumento de lesões no futebol de alto nível prende-se com o aumento do número de jogos da fase da liga (antiga fase de grupos) das competições europeias, são oito jogos na Liga dos Campeões, na Liga Europa e seis na Conference League, o que faz com que a maioria dos clubes que não possuam plantéis muito extensos e com grande profundidade tenham de alinhar quase sempre com os mesmos atletas de três em três dias.
Entidades com grande renome, como a UEFA ou a FIFA, ainda nada fizeram para que este mal que tem afetado tantos atletas seja reduzido, pelo facto de estarem a obter lucros cada vez maiores devido ao aumento do número de jogos, que coincide com o aumento das assistências nas provas milionárias.
Diversos jogadores bem conhecidos da esfera futebolística, como Jules Koundé (lateral do Barcelona), já ameaçaram por diversas vezes fazer greve e não jogarem certas competições como o Mundial de Clubes que se vai realizar no mês de Junho e vai fazer com que esta temporada dure 10 meses sem qualquer tipo de descanso para os profissionais deste desporto.
Em Portugal, competições como a taça da liga já foram boicotadas por adeptos que são contra a realização da mesma pelo facto de esta se realizar numa altura em que o calendário é bastante apertado e diminuir, consequentemente, a condição física dos jogadores das suas equipas.
Em suma, a carga física imposta pelo número de jogos devia, claramente, diminuir para que os jogadores consigam repousar e os treinadores ter um tempo de treino de modo a aumentar a qualidade do espetáculo que devia ser o jogo de futebol.
Fonte da Capa: Index
Artigo revisto por: Inga Carvalho
AUTORIA
João Almeida, nasceu em Lisboa e está, atualmente, no primeiro ano de jornalismo.
A comunicação foi sempre uma área que o conseguiu cativar. A área do desporto, em particular, está presente na sua vida desde tenra idade, é atleta federado de andebol há 10 anos e o trabalho em equipa sempre teve uma grande preponderância na sua vida.
A entrada na ESCS magazine representa um desafio para o qual está bastante motivado, devido ao facto de esta possuir diversos departamentos relacionados com vários tópicos que estão muito presentes no seu quotidiano, como a música e o desporto, já referido anteriormente.