A noite mais polémica da história da Champions League
Em 2009, Barcelona e Chelsea lutavam por uma vaga na final da Champions League, a mais prestigiosa competição europeia de clubes, indo jogar a segunda mão da eliminatória a Stamford Bridge após um empate a zeros na primeira mão. Este jogo viria a ser, até então, o mais polémico da história da competição. Esta partida, jogada a 6 de maio de 2009, começou com um golo de Michael Essien aos nove minutos de jogo, que pôs o Chelsea em vantagem na eliminatória.
Depois disto o jogo tomou proporções inimagináveis. Várias faltas sobre o avançado do Chelsea Didier Drogba e duas bolas na mão de jogadores do Barcelona, tudo isto dentro da área da equipa visitante, não foram assinaladas, mudando completamente o rumo do jogo.
O Barcelona chega ao golo através do médio espanhol Andrés Iniesta aos 90+3’, igualando a eliminatória, mas em vantagem graças ao critério dos golos fora. O jogo acabou poucos minutos depois com muitos protestos dos jogadores do Chelsea, que foram pedir satisfações ao árbitro. Graças a este jogo temos também uma imagem icónica do futebol, onde é possível ver Didier Drogba, enquanto está a ser agarrado por seguranças, a apontar para o árbitro acusando o mesmo de ter beneficiado os Catalães.
Este resultado permitiu ao Barcelona chegar à final da Champions League, onde jogou contra o Manchester United e acabou por se consagrar campeão da competição, derrotando a equipa inglesa por duas bolas a zero.
Em 2022, em entrevista à Sportsmail, o árbitro principal da partida, Tom Henning Øvrebø, admitiu o seu erro ao não marcar grande penalidade para os ingleses, mudando assim o rumo da partida. O juiz referiu também que após esse jogo foi alvo de ameaças de morte por parte de adeptos do Chelsea, e que teve de proteger a sua família, com medo dessas mesmas ameaças.
Fonte da Capa: UEFA
Artigo revisto por Miguel Costa
AUTORIA
Guilherme Lopes é um estudante do primeiro ano de jornalismo na ESCS. Desde cedo apaixonado por desporto, Guilherme joga basquetebol federado desde os 11 anos, agora com 18 vai parar um ano mas planeia ingressar na equipa da ESCS. Para além do basquetebol interessa-se também muito por futebol. Desde pequeno que gosta de escrever sobre os mais diversos assuntos, desde histórias de aventura até textos de opinião. Com este desafio na ESCS Magazine, espera aprender muito e ganhar experiência a escrever, para que possa ser o melhor jornalista possível.