Cinema e Televisão

Anos 80: Os clássicos do cinema

A década de 80 estará para sempre marcada na história do cinema, tanto pela sua inovação como pela sua criatividade. Durante esses anos, surgiram filmes inéditos que destacavam a originalidade da época e que são, até aos dias de hoje, referências para todas as gerações. Os filmes clássicos detêm a capacidade de aumentar a imaginação dos espectadores e de prendê-los à tela durante horas a fio. Graças a esta época, o cinema tornou-se o lugar onde a realidade e a fantasia se encontram, influenciando o público a sentir emoções intensas e a refletir sobre diversas questões.  Assim, foram observadas várias transformações, tanto no desenvolvimento de longas-metragens, como nos géneros já existentes. O surgimento de filmes relacionados com tópicos comuns da adolescência permitiram capturar os dilemas da mesma, abrindo e desenvolvendo um novo mercado para um público cada vez mais jovem. Com isto, o universo adolescente tornou-se um fenómeno mundial, passando a ser uma grande base para a indústria do cinema e da televisão.

E que tal conhecermos alguns clássicos da década de 80? Vejamos:

Regresso ao Futuro (1985)

Sendo um dos filmes revolucionários da ficção científica, o Regresso ao Futuro conta a história de Marty Mcfly, adolescente típico da época que, de forma acidental, viaja no tempo e é transportado para 1955. Através de um carro modificado por Dr.Brown, o jovem encontra os seus pais no passado, embora mais novos. Involuntariamente, Marty interfere na história dos seus progenitores, colocando o seu próprio futuro em risco, pois os seus pais poderiam nunca se conhecer. O adolescente vê-se obrigado a remediar os seus estragos e a voltar a 1985, com a ajuda de Brown. O filme aborda a aventura entre o passado e o futuro, misturando ação, comédia e romance.

Fonte: Proddigital POP

ET (1982)

Dirigido por Steven Spielberg, este é um filme no qual observamos um jovem de 10 anos chamado Elliot. Num dia normal, Elliot encontra um alien assustado e perdido, que não sabe onde está. Para o proteger, Elliot leva ET para sua casa, escondendo-o da sua mãe e dos seus irmãos. Deste modo, as personagens criam uma bela e profunda amizade, que só outro universo pode separar.  Enquanto ET tenta comunicar com o seu planeta, a família de Elliot passa a estar em grande perigo. Com uma abordagem emocional, este clássico transmite uma mensagem de empatia e conexão, demonstrando como a amizade transpõe as barreiras da comunicação.

Fonte: CNN Brasil

Dead Poets Society (1989)

No ano de 1959, o professor John Keating está de regresso à Welton Academy, cuja escola já frequentou. Esta instituição, através da preparação e disciplina que fornece, acaba por ser bastante competitiva e prestigiada. John, com o objetivo de inovar, utiliza métodos de ensino não convencionais, o que choca, tanto a direção da escola, como os encarregados de educação dos alunos. Porém, John não desiste e influencia os jovens a analisarem a poesia através de uma nova perspetiva, para que vivam cada momento ao máximo, ou seja, Carpe Diem. Assim, alguns alunos criam a Dead Poets Society, uma sociedade proibida que se dedica à leitura de novas poesias. Observamos no decorrer desta longa metragem sentimentos de autoajuda, inovação e, também, uma certa revolta.

Fonte: Heddels

Dirty Dancing (1987)

A história passa-se em 1963, quando a família de Baby decide viajar para um resort de férias. Desta forma, Baby conhece Johnny, o talentoso instrutor de dança, que a leva para um mundo novo repleto de dança, paixão e aventura. Assim, a sua conexão não se baseia apenas na dança, mas sim no seu amor. Com inúmeros desafios e barreiras sociais, Baby e Johnny juntam-se neste desafio, sempre com músicas inesquecíveis. 

Fonte: The Hollywood Reporter

Com personagens carismáticos e narrativas inesquecíveis, é impossível não adorar esta década. Estes filmes clássicos abriram novos caminhos para milhares de outras produções. Pelo aumento da capacidade visual e tecnológica, tornou-se então possível a criação de diferentes histórias, todas únicas e especiais. Outro aspeto importante a ser mencionado  é o crescimento do cinema independente, que permitiu uma maior cultura e mais variedade de temas e abordagens para cada estilo de espectador. Desta forma, os anos 80 serão para sempre a década do cinema e a referência nostálgica desta área. Os clássicos não representam apenas mais uma era do cinema, mas também uma base e inspiração para inúmeras produções atuais. Com paixão, medo, aventura e divertimento, estes filmes clássicos encantam qualquer um, até mesmo quando não se espera.

Fonte da Capa: Academy Museum

Artigo revisto por Miguel Costa

AUTORIA

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Joana, mais conhecida por Ju, encontra-se no segundo ano de Publicidade e Marketing. Desde pequena, sempre foi viciada em séries televisivas e filmes, já que estes permitem um transporte para outras histórias e realidades. Vê na ESCS Magazine uma oportunidade de juntar estes dois mundos, dos quais tanto adora. O que o futuro reserva? A Joana não sabe, mas vai tentar descobrir.