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Afro-Americano condenado injustamente passa mais de metade da vida na prisão

Homem de 43 anos foi condenado a prisão perpétua, aos 17 anos, por um crime de duplo homicídio que não cometeu.

Lamonte McIntyre, um homem de 41 anos condenado por um duplo homicídio de forma injusta, tornou-se livre ao sair esta sexta-feira de uma prisão do Kansas, EUA. Pela primeira vez em 23 anos, e rodeado por pessoas que sempre acreditaram na sua inocência, conseguiu abraçar a sua mãe como um homem livre.

Nos primeiros momentos de liberdade, as palavras proferidas foram: “Que bonito tudo isto cá fora”. Lamonte nunca quis referir a injustiça do seu caso, apenas afirmou que estava feliz e sempre acreditou na equipa de advogados que o estava a defender.

Este caso remonta a 1994, quando um homem foi condenado a duas penas de prisão perpétua quando tinha apenas 17 anos, tendo como base apenas relatos de várias testemunhas que diziam ter presenciado os crimes. Tendo em conta a superficialidade do caso e a falta de ligação entre Lamonte e o tiroteio, os advogados de defesa conseguiram com que o tribunal reabrisse o processo, 23 anos depois.

A verdade é que a arma do crime nunca foi encontrada e não foram realizadas buscas que pudessem comprovar a sua culpa. Após algumas audiências, já se conhece a decisão judicial: Lamonte McIntyre não é culpado de nenhum dos crimes pelos quais foi condenado.

Segundo avança o jornal Kansas City, uma das testemunhas implicadas no processo confessou que mentiu ao acusar Lamonte, alegando ter sido pressionada a fazê-lo. Por essa mesma razão, o verdadeiro culpado nunca foi apanhado e continua a “monte”.

AUTORIA

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Pedro Almeida, de 21 anos, é um estudante universitário do curso de Publicidade e Marketing, cuja paixão reside no Marketing, na escrita e na responsabilidade social.