Boys Don’t Cry, mas 25 e 35 anos de rock são um marco.
O mês de Maio é um mês de celebração para os The Cure. A banda de rock britânica, formada em 1976, em Crawley, lançou os seus discos Three Imaginary Boys e Disintegration em Maio de 1979 e Maio de 1989, celebrando o trigésimo quinto e o vigésimo quinto aniversário no corrente mês, respectivamente.
Three Imaginary Boys foi o álbum de estreia da banda. Contava com a formação inicial e, portanto, Robert Smith na guitarra e na voz, Laurence Tolhurst na bateria e Michael Dempsey no baixo. O disco do final dos anos 70 contém 13 faixas, existindo ainda versões demo (no cd da versão especial), de músicas do clássico sucessor Boys Don’t Cry. São frequentes as comparações entre o primeiro álbum editado e o segundanista Boys Don’t Cry,o que mostra uma continuidade e estabelecimento do som da banda, contendo melhorias mas mantendo-se fiel ao seu espírito e iniciativa originais. Durante três noites, e numa gravação quase ao vivo, nasce o primeiro álbum dos The Cure, entrando assim para a história da música.
Dez anos depois, os The Cure lançam Disintegration, o oitavo álbum de estúdio da banda. Este foi gravado durante uma fase difícil para Robert Smith, que se encontrava desesperado e perdido, tendo sido estes os sentimentos principais utilizados para a inspiração musical, tornando assim o álbum mais pesaroso que os de até então. Durante a gravação deste álbum, Laurence Tolhusrt foi afastado da banda devido a problemas com alcoolismo e por falta de compromisso para com os seus companheiros de banda.
Disintegration recebeu o estatuto de dupla platina nos EUA, tornando-se o álbum mais bem vendido da banda, até aos dias de hoje. A adesão foi tanta e, com a intemporalidade e qualidade a marcar presença no oitavo álbum, este foi reeditado em 2010 por forma a oferecer “faixas exclusivas” aos fãs.
A última grande presença portuguesa dos The Cure foi no Optimus Alive em 2012, integrada numa série de concertos que faziam parte de uma tournée europeia, continuando, até hoje, a marcar gerações e a influenciar inúmeros novos artistas.
AUTORIA
Inês Lopes, de 20 anos, é estudante de Relações Públicas e Comunicação Empresarial. Há dois anos que habita na ESCS e que experimenta os núcleos Escsianos para fazer tudo menos Relações Públicas. Eternamente em dúvidas quanto ao curso certo para si, só está segura que a carta de Hogwarts foi extraviada por algum muggle invejoso.