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Candidato social-democrata vence eleições presidenciais na Macedónia do Norte

Nas eleições presidenciais de domingo, Stevo Pendarovski, candidato social-democrata, foi eleito presidente da Macedónia do Norte. No seu discurso de vitória prometeu servir “todo o povo com igualdade”. Esta foi a segunda volta das eleições.

O candidato do partido SDSM, atual partido no poder, Stevo Pendarovsk, venceu as eleições presidenciais com 51,8% dos votos. Nesta segunda volta das eleições, Gordana Siljanovska Davkova, candidata do partido conservador VMRO-DPMNE, conseguiu apenas 44,5% dos votos.

No seu discurso após o anúncio dos resultados, Pendarovski agradeceu os votos e salientou que a vitória traz um futuro para a Macedónia. “Esta é uma vitória para todos os que acreditaram em que temos de continuar juntos, em frente, e prometo que servirei todo o povo com igualdade”, garantiu o recém-eleito Presidente, a partir da sede do seu partido.

O primeiro-ministro macedónio, Zoran Zaev, também olha com otimismo para o futuro, afirmando que o principal objetivo é o progresso. “Mostrámos que estamos prontos para a Europa”, disse Zaev.

Após a ratificação do Acordo de Prespes em 2018, por parte da Grécia e da Macedónia do Norte, este último tem agora a oportunidade de integrar a União Europeia e a NATO. Durante décadas, a Grécia impedia a Macedónia de se juntar à NATO e à União Europeia porque existe uma província grega com o mesmo nome. Depois da ratificação do acordo, a Macedónia passou a designar-se República da Macedónia do Norte.

O empate na primeira volta das eleições mostrou a grande divisão que havia, nomeadamente em relação a este acordo. Stevo Pendarovsk afirmou que este acordo é um “acordo necessário”. A candidata do partido VMRO-DPMNE, apesar de ser a favor da União Europeia, sempre se mostrou contra a mudança do nome.

Após o anúncio dos resultados, Gordana Siljanovska Davkova aceitou a derrota, mas não se deu por vencida. “Os números dizem derrota, mas eu estou satisfeita. Eu não perdi a batalha”, garantiu a candidata conservadora.

Na primeira volta das eleições, nenhum dos candidatos conseguiu um mínimo de 50% dos votos para poder ser eleito. Ambos ficaram empatados com 42% dos votos Este resultado obrigou a uma segunda chamada às urnas. A primeira volta, a 21 de abril, registou também a mais baixa taxa de participação em eleições presidências na Macedónia.

Artigo revisto por: Andreia Jesus