Informação

Donald Trump é recebido pelo líder chinês em Pequim

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, viajou para a China esta quarta-feira, dia 8, para discutir assuntos comerciais e na tentativa de resolver “problemas globais”. O presidente da China, Xi Jiping, acredita que “as relações entre a China e os Estados Unidos são uma questão de bem-estar para os povos dos dois países e para a segurança, prosperidade e estabilidade no mundo”.

Desde 1949 que nenhum líder visitava a Cidade Proibida, o palácio imperial da China, em Pequim, e foi Donald Trump a quebrar esta tendência. À chegada, o presidente norte-americano e a primeira-dama, Melania Trump, foram recebidos por Xi Jiping e pela mulher, Peng Liyuan, para uma visita pelos principais pontos históricos e culturais da capital antes da discussão de assuntos diplomáticos de âmbito internacional.

Na quinta-feira, dia 9, os tópicos de debate foram de cariz económico e, principalmente, sobre a Coreia do Norte. Antes de voar para Pequim, Donald Trump esteve na Coreia do Sul, onde apelou aos países da região para negarem “apoio, abastecimento ou aceitação” a Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte.

Os Estados Unidos têm pressionado a China, o maior aliado e parceiro comercial da Coreia do Norte, a cortar no financiamento a Pyongyang, capital norte-coreana. O objetivo passa por convencer Kim Jong-un a abandonar o programa nuclear. Xi Jiping afirma estar disposto a trabalhar com os EUA “com base no respeito e benefícios mútuos”, anunciando a intenção de analisar e cumprir as resoluções da ONU.

Para além disso, Donald Trump tem vindo a apelar à Rússia e a “todos os países” para se unirem para “controlar esta situação, que pode ser potencialmente trágica”, e evitar que a Coreia do Norte “ameace o mundo com as suas armas nucleares”.

Os outros assuntos discutidos na visita dizem respeito à economia e aos mercados. Os EUA acusam a China de recuar nas promessas de abrir mais o seu mercado. Washington apresenta um défice de 437 mil milhões de dólares na balança comercial com Pequim e, para contrariar este aspeto, o secretário do Comércio americano assinou, em Pequim, contratos de nove mil milhões dólares, numa cerimónia em que participaram empresários americanos.