Made in ESCS, Música

escstunis, a dar música há 19 anos

O ambiente era de festa e a ESCS vestiu-se a rigor para a reflexão e animação contagiantes. De gravatas ajeitadas, capas ao ombro e de sorrisos no rosto, a escstunis convidou a comunidade académica e familiares a celebrar o seu 19º aniversário.

As nove badaladas soavam e as portas do Auditório Vítor Macieira abriam-se ao ansioso público. Lá fora, já cirandavam pelo foyer do -1 e apreciavam o que estava exposto: a magazine da escstunis (exemplar que só sai aquando da celebração do aniversário da mesma), o vídeo promocional dos eventos presenciados, brindes, fotografias e a tão habitual, e cada vez maior, árvore tuneológica, aguçando assim o espectador entusiasta. Mas engane-se o leitor que pensa que o trabalho só começou a esta hora. Dias antes, a tuna da Escola Superior de Comunicação Social preparava este grandioso evento, que para muitos já é obrigatório na sua agenda.

Entre os presentes, entrevistámos membros dos vários núcleos, bem como alguns dos amigos e familiares, não só da escstunis, mas também das restantes tunas – a Magna Tuna Apocalispiana e a TAL (Tuna Académica de Lisboa).

Questionámos o membro da escstunis, João “Glee” Varela, para desmitificar a ideia que os levou a escolher como tema o “reflexo” e apurámos o seguinte: “Toda a gente é a escstunis. A partir do momento em que sabem o que é a escstunis, fazem parte dela, mesmo que nunca tenham trajado ou assistido a uma atuação, eles são escstunis. Daí, quando nos olhamos ao espelho, enquanto escstunis, vemos todas as outras pessoas e núcleos da ESCS”.

Após esta explicação, confrontámos o restante público e tentámos perceber o que a escstunis lhes refletia, sendo comum o sentimento de uma segunda família e de união, como Mafalda Monteiro, aluna de Publicidade e Marketing, referia; ou de alegria, como Rúben Martins, aluno de Jornalismo, confidenciava, acrescentando também que é “através da felicidade que a escstunis demonstra aos outros o que é a ESCS”. Já Rúben Pardal, presidente da Associação de Estudantes da ESCS, salientou a longa parceria que a AE ESCS tem com a escstunis, dando ênfase ao convívio e ao apoio entre ambas, e elogiando o empreendedorismo que lhes permitiu financiarem-se a si próprias.

O espetáculo começou assim que a primeira tuna, a Magna Tuna ApocalISCSPiana subiu a palco e recebeu o público ao som de “Terra dos Sonhos”, derretendo corações em seguida com a “Mulher de Armas”, e conquistando fãs durante a sua adaptação da “Canção de Engate”, dando um cheirinho daquilo que a noite prometia. O palco pareceu pequeno quando a TAL o pisou e o encheu com as vozes masculinas mais sonantes de Lisboa, premiando os presentes com famosas adaptações como “Sol de Inverno” e suas originais.

Porém, foi com a entrada da “cabeça de cartaz” – leia-se escstunis – que o Auditório vibrou. A animada e grandiosa escstunis tinha preparado um alinhamento musical de requinte, exibindo alguns dos seus originais, como o recente “Esplendor”, “Vida Boémia” e a sempre presente “Imperial”, bem como o seu instrumental e o hino “Olh’a escstunis”.

Estava na altura das despedidas, mas a aniversariante ainda tinha preparado umas surpresas. Chamou a palco todos os representantes das várias tunas, núcleos e da Associação de Estudantes e ofereceu uma recordação que reflete o que a tuna mais tem – a união. E foi assim que a escstunis soprou as velas numa noite que esteve repleta de companheirismo, animação e de celebração.

 

 

Reportagem realizada por: Sílvia Carapeto e Cláudia Costa

 

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AUTORIA

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Amante assumida de café, não consegue estar parada um segundo e é incapaz de dizer que “não” a um desafio.
Possuí várias paixões, mas a escrita é, sem dúvida alguma, a sua maior. Viu o seu futuro pelo Jornalismo ser negado pela DGES, atirando-a para o mundo dos planos de comunicação e dos press release.
Acredita que parar é morrer e dormir também. Sonha com o dia em que poderá estar em 4 lugares diferentes, ao mesmo tempo.
É feliz ao liderar este projeto que viu (re)nascer e crescer sem limites.