Europeias: MAI alerta para possível mudança do local de voto
O Ministério da Administração Interna informou, esta terça-feira, que é possível existirem alterações nos locais de voto para alguns eleitores, provocadas pela eliminação do número de eleitor. A abolição do cartão de eleitor reorganizou os cadernos eleitorais, que nos sufrágios anteriores estavam organizados por ordem alfabética.
“Em todos os atos eleitorais ocorrem alterações aos cadernos eleitorais, seja por força de alteração de residência, por reagrupamento de eleitores e, agora, pela sua organização por ordem alfabética. Esta alteração não implica, em regra, a alteração do local de voto, mas ela ocorrerá em alguns postos de recenseamento”, alerta o MAI num comunicado enviado às redações.
É recomendado aos eleitores que confirmem os locais onde podem votar através de vários meios que têm à disposição.
Uma das vias de confirmação é o envio de SMS de forma gratuita, através do número 3838, para o qual deve ser enviada uma mensagem com as seguintes informações: “RE, espaço, número de cartão de cidadão ou de bilhete de identidade, e a data de nascimento com os números todos seguidos (AAAAMMDD).”
Os eleitores podem também aceder ao seu local de voto através do portal de recenseamento, em www.recenseamento.mai.gov.pt, na aplicação MAI (em “saiba onde irá votar”) ou na junta de freguesia da área de residência.
As alterações à lei eleitoral aprovadas na Assembleia da República, depois de uma proposta de lei do Governo, vão introduzir cinco novidades na forma de votar já nas eleições europeias de dia 26 de maio.
O recenseamento de pessoas residentes no estrangeiro passa a ser automático, o que significa que ficam aptos para votar na zona onde residem.
Houve também uma mudança ao nível do voto antecipado: o voto pode ser antecipado através do pedido do eleitor, que pode exercer o direito de sufrágio em qualquer território do país, no domingo anterior ao ato eleitoral.
Em Évora foi desenvolvido o projeto-piloto de introdução ao voto eletrónico, que se prevê que seja alargado ao resto do país nos próximos anos.
Há também uma alteração na forma de votar das pessoas invisuais, que poderão começar a fazê-lo sem o auxílio de alguém. Todas as assembleias de voto vão ter pelo menos uma matriz, que se sobrepõe ao boletim de voto, que terá uma tradução para braille.
Fonte “thumbnail”: António Cotrim/ LUSA
Revisto por Catarina Santos