Infiltrado (2016)
Em “Infiltrado”, Bryan Cranston veste o papel de um agente especial americano, Robert Mazur, que vai ter um papel determinante em boicotar a operação de lavagem de dinheiro do famoso barão de droga, Pablo Escobar.
O filme, baseado na autobiografia do agente Robert Mazur, deixa escapar algumas parecenças com “Golpada Americana”, de David O. Russel, mas peca na profundidade da narrativa.
Apesar de ter como premissa uma história real, a transposição para o grande ecrã ficou mais parecida com duas horas de “Grand Theft Auto” do que com um verdadeiro drama criminoso envolvente. “Infiltrado” tinha tudo para dar certo – crime, espionagem, personagens carismáticas – mas acaba por ser apenas um filme razoável, cuja dinâmica entre o elenco e a caracterização bem conseguida da época retratada são os únicos aspetos que vale a pena salientar. Além de Bryan Cranston, o filme conta com a participação de Diane Kruger, Joe Gilgun, Amy Ryan, John Leguizamo e Benjamin Bratt.
O “Infiltrado” revela-se um filme de qualidade mediana, ainda que não seja aborrecido. No geral, o filme entretém – mas fica sem dúvida a ideia de que mais poderia ter sido feito ao dar vida a esta história.
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