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Lisboa fit vs Lisboa fat

Com o, cada vez maior, interesse dos lisboetas na vida saudável, o leque de oferta de restaurantes saudáveis é também cada vez maior. Ainda assim, há quem continue a preferir as opções menos saudáveis, mas igualmente saborosas. Apresentamos-te aqui algumas opções para os dias em que te queres sentir mais fit, ou para os dias em que te esqueces da dieta.

 

Tasca Fit

Uma Tasca Fit? Sim, é possível. E mais perto do que pensas: fica na rua Visconde de Santarém, bem perto do Jardim do Arco do Cego.

A Tasca Fit serve tapiocas, claras mexidas, saladas, pica-pau, tremoços e azeitonas, e o Fitoque – o bitoque da casa: ou seja, é, literalmente, uma tasca, mas saudável – com um menu onde vários pratos tradicionais portugueses são reinventados com poucas calorias, de forma a poderes comer sem culpas.

No restaurante podemos encontrar ainda açaí, panquecas proteicas, granolas e iogurtes para pequeno-almoço. Já ao almoço e jantar há também opções de sopas, Fit Burgers – servidos em bolo do caco ou tostas com pão alentejano. Há também a opção de takeaway.
Às sextas e sábados, a Tasca Fit está aberta até às duas da manhã, transformando-se num lounge com música e cocktailsmargaritas, mojitos e caipirinhas em versão fit, sem açúcar.

O preço para duas pessoas é de 15 euros e há opções vegetarianas.

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Para quem dispensar esta opção de petisco saudável, temos outra sugestão: a Empanaderia El Pibe.

 

Empanaderia El Pibe

Na Argentina, vendem-se empanadas em todas as esquinas; em Lisboa temos a Empanaderia El Pibe.

No menu há os recheios mais clássicos – cebola, mozarela, vitela ou pimentos – e há também combinações próprias, como a El Pibe, com polvo, grelos e cebola, a Papa Francisco (não fosse ele argentino), com tomate cherry, pesto e mozarela, e, claro, a Pinochet, com caril de vitela, porco, cebola e gengibre. Podemos também provar o ceviche, chifles (banana frita) e cancha (milho tostado), ou o Lomito – um prego do lombo de vitela com tomate fresco, abacate, bacon e ovo. Para a sobremesa há alfajores com gelado e salame de chocolate com rum.

Melhor ainda: há a hipótese de as levares congeladas para depois preparares em casa por oito euros.

Os preços do menu vão desde os dois aos sete euros e o restaurante fica bem no centro de Lisboa – na Avenida da Liberdade.

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In Bocca al Lupo

Pizzas de massa fina, sem fermento, ao estilo de Roma e biológicas? Sim, existem e estão na Praça das Flores, perto do Príncipe Real: os ingredientes são de produção biológica, importados ou comprados em locais como o supermercado bio Miosótis ou diretamente a produtores.

Além dos clássicos – como a margherita, caprese, diavola ou funghi – que se mantêm, podemos provar mais de vinte variedades de pizza e a burrata com beterraba assada em alecrim e pesto caseiro. Nas sobremesas, os ingredientes também são bilógicos: há panna cotta, tiramisu e uma mousse de chocolate vegan à base de tofu, chocolate e especiarias.

O In Bocca al Lupo – que significa “na boca do lobo”, em português, e “boa sorte” em Itália – é vegetarian friendly. O preço médio é de vinte euros e tem também takeaway.

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Para quem preferir o tradicional hambúrguer americano (nada saudável) à pizza biológica, sugerimos o Ground Burguer.

 

Ground Burguer

No Ground Burguer servem-se hambúrgueres de cento e cinquenta gramas de carne Black Angus, com tudo a que tens direito: bacon estaladiço, batatas fritas crocantes com alho e alecrim e onion rings. Há ainda hambúrgueres com queijo cheddar, alface, tomate, cebola roxa grelhada e pickles caseiros – o pão é feito na casa. Na carta podemos ainda contar com os famosos milkshakes de chocolate, com manteiga de amendoim e chantilly no topo, baunilha e morango, e um gelado feito com baunilha de Madagáscar – que é o segredo da casa.

Na Avenida António Augusto Aguiar, com vista sobre os jardins da Gulbenkian, há também cerveja artesanal. Uma refeição pode custar à volta dos 15 euros.

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Cento e Quatroº

O conceito é simples: escolhes o teu cesto, esperas dois minutos enquanto cozinha a 104 graus e comes. O Cento e Quatroº utiliza um método inovador através de uma máquina de cozer a vapor – precisamente a 104 graus – em alta pressão, que acelera o processo, mantendo o sabor e a frescura dos alimentos. Um dos cestos mais conhecidos do espaço é o salmão com laranja e funcho.  Entre as sobremesas destaca-se o bolo de cacau com manteiga de amendoim – também ele feito ao vapor. O menu do restaurante, além de opções saudáveis, oferece opções para vegetarianos, ovo-lacto vegetarianos e para quem procure cestos sem glúten ou sem lactose.

O food corner fica no Atrium Saldanha e está aberto de segunda a domingo. O preço não excede os dez euros por pessoa.

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Para os amantes (de outro tipo) de comida rápida sugerimos a Cachorraria Nacional, na Avenida Dom Carlos I.

 

Cachorraria Nacional

Os famosos cachorros da Batalha que moram no Porto há cinquenta anos vieram até Lisboa.  Desde janeiro de 2015 que a Cachorraria Nacional reinventa o célebre cachorro de roulotte. Para provar há quatro variedades à escolha: o Sr. Carlos – com cebola, alho, cogumelos e queijo mozarela –, o Lá da França – com bacon e brie –, o Sul Americano –  com jalapeños, sour cream e guacamole – e o Gazela – com linguiça, queijo flamengo derretido e molho Gazela picante. As batatas fritas são totalmente caseiras.

O preço médio é de dez euros por pessoa.

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Tapioca Oca

A tapioca – aquela farinha saudável que agora toda a gente come – está cada vez mais na moda, e o Tapioca Oca foi pioneiro em Lisboa no que toca às tapiocarias tradicionais. A base pode ser de tapioca ou crepioca (uma espécie de crepe saudável, onde se junta ovo à tapioca), e há duas dezenas de recheios há escolha: desde a tradicional omelete, húmus e agrião ou até guacamole. Para além das tapiocas ou crepiocas, há sumos naturais, saladas, paçocas e pão de queijo.

Os preços podem rondar entre os 3,50 e os oito euros. O restaurante fica na Avenida Dom Carlos I, muito perto de Santos.

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Para quem dispensa os de tapioca, e prefere os crepes parisienses, apresentamos-te a La Crêperie da Ribeira.

 

La Crepêrie da Ribeira

Entre dois e sete euros, doces ou salgados (os chamados galletes) podemos provar – além das combinações tradicionais francesas – o crepe Açores (com queijo da ilha de São Jorge e geleia de ananás) ou o Croque Lisboète (com queijo amanteigado, sardinha em azeite e cebola), o Portugaise (com alheira, ovos mexidos e salsa) e o Campagnarde (com batatas e cebolas salteadas, bacon e ovo).  Quanto à sobremesa há o – já conhecido – de Nutella e o D’Antan – com queijo amanteigado e marmelada. A creperia fica na Rua da Moeda, muito próximo da ETIC.

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