Os museus mais estranhos de Lisboa que tens de conhecer
Museu da Dermatologia
Este museu fica no Hospital de Santo António dos Capuchos, perto do Jardim do Torel. A sua coleção engloba 266 máscaras de cera, provenientes do Serviço de Dermatologia do Hospital dos Capuchos e do Hospital do Desterro e foram mandadas executar por Caeiro Carrasco. Estão expostas com o propósito de documentar patologias que, devido aos avanços das técnicas terapêuticas, desapareceram ou são excecionalmente raras. Inclui ainda um conjunto de documentos e objetos dos primórdios da dermatologia em Portugal. A coleção, situada no Salão Nobre do Hospital dos Capuchos, é visitada por dezenas de alunos de medicina que a procuram pelo seu valor didático.
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Museu da Polícia Judiciária
O Museu da Polícia Judiciária fica, precisamente, na Escola da Polícia Judiciária, em Loures, na Quinta do Bom Sucesso. O museu reúne equipamento policial antigo e material criminal que foi apreendido desde finais do século XIX. O espólio – um testemunho histórico da ciência criminal portuguesa – contém objetos muito curiosos, como o negativo da fotografia judiciária do poeta Mário de Sá-Carneiro, uma cadeira supostamente curativa de um burlão e até uma cela subterrânea alegadamente usada pelas FP25 para raptos. No museu estão expostos cerca de 5 mil objetos e há ainda 30 mil que já foram recuperados e estão à espera de serem expostos. O museu é aberto ao público, mas com marcação prévia de visitas.
Museu do Dinheiro
Até 1933 foi uma igreja – a Igreja de S. Julião. Foi o maior centro de distribuição de numerário do país até 1996. Até 2006 serviu como armazém. Agora é o Museu do Dinheiro.
No museu é possível fazer uma viagem pela história do dinheiro – como e por que razão surgiu – levando-nos a conhecer também a relação que se foi estabelecendo ao longo dos tempos entre o homem e o dinheiro. Neste museu, o visitante é convidado a tocar numa barra de ouro de mais de dois quilos e meio – no valor de meio milhão de euros -, a manusear uma moeda virtual ou até a posar para que a sua cara apareça numa moeda e numa nota.
O museu tem entrada gratuita e fica na Baixa de Lisboa – no largo de S. Julião.
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Casa dos Gessos
A Casa dos Gessos – como o próprio nome diz – guarda alguns dos moldes, em gesso, das mais conhecidas estátuas nacionais: a estátua de D. José I (que podemos ver no Terreiro do Paço), as estátuas de Sousa Martins (no Campo Mártires da Pátria), a de Afonso de Albuquerque (na Praça do Império) e muitas outras. Este edifício está a cargo do Museu Militar.
A Casa dos Gessos fica em frente ao Panteão Nacional, junto à Piscina de Alfama e pode ser visita às quartas-feiras das 10h30 às 12h30 e às quintas-feiras das 14h30 às 16h30. A entrada é livre
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Hospital Museu Miguel Bombarda
Fundado em 2004, inclui edifícios surpreendentes e locais de diferentes épocas: o Pavilhão de Segurança – de 1896 – construído para doentes vindos das prisões, o Balneário D. Maria II – de 1853 – para banhos terapêuticos aplicados em psiquiatria (considerado o melhor da Europa), o Edifício Principal – uma ex-casa religiosa do século XVIII e, ainda, o gabinete onde Miguel Bombarda foi assassinado na véspera da Revolução Republicana – da qual foi o principal dirigente e organizador.
No museu é ainda possível ver uma coleção de fotografia – 6000 exemplares, incluindo fotografias de doentes – material clínico, mobiliário hospitalar e um raríssimo arquivo clínico, administrativo e forense – desde 1848.
O Hospital Psiquiátrico Miguel Bombarda foi o primeiro do país e tem um dos dois únicos panópticos sem tecto que se conhecem no mundo – o edifício é um círculo vazio no centro, centro esse onde existe uma torre que permite “ver sem ser visto”, para controlo do comportamento dos doentes.
Está disponível online um episódio do programa Visita Guiada, da RTP2, dedicado ao museu.
Fica na Rua Dr. Almeida Amaral, perto do Hospital Dona Estefânia, e está aberto quarta-feira das 11.30 às 13.00 e sábado das 14.00 às 18.00.
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Sabias que existiu um Museu de Cera em Lisboa?
O Museu de Cera de Lisboa ficava no Armazém 2 da Doca de Alcântara. Lá dentro estavam reunidas cerca de 180 celebridades nacionais e estrangeiras em cera, desportistas e algumas figuras históricas. A falta de visitantes ditou o seu fim em 2004.