Portugal alcança as 26 estrelas Michelin
Na passada quarta-feira em Girona, Itália, Portugal viu o seu número de estrelas Michelin aumentar significativamente de 17 para 26. Este aumento, que já tinha sido antecipado de forma informal, distinguiu 21 restaurantes nacionais que veem assim um reconhecimento que consideram “justo”.
As distinções da Michelin atribuíram 2 estrelas a dois restaurantes que já pertenciam ao grupo restrito do guia, foi o caso do “Il Galo D’Oro”, situado na capital madeirense, que se destacou pelas “incríveis notas autorais baseadas nas cozinhas clássica e internacional”, e do “The Yeatman”, considerado pelos críticos “uma criatividade muito personalizada, construída a partir de empratamentos magníficos”.
Já entre as sete novidades que integram pela primeira vez este lote restrito, limitado apenas aos melhores, encontram-se os restaurantes: “Alma”, em Lisboa, do chef Henrique Sá Pessoa; “Antiqvvm”, localizado no Porto, do chef Vitos Matos; “Casa do Chá Boa Nova”, em Leça da Palmeira, a cargo do chef Rui Paula; “LAB by Sergi Arola”, situado em Sintra, gerido pela dupla de chefs Sergi Arola e Milton Anes; “L’AND”, em Montemor-o-Novo, do chef Miguel Laffan; “Loco”, espaço instalado na Capital, a cargo do chef Alexandre Silva; E “William”, restaurante do Hotel Reids no Funchal, também sob a liderança dos chefs Luís Pestana e Joachim Koerper.
No entanto, apesar de um claro aumento do reconhecimento dado à gastronomia nacional é de salientar que nenhum dos restaurantes portugueses conseguiu ainda chegar ao patamar máximo da gastronomia mundial: As três estrelas Michelin. Lugar restrito apenas a um grupo muito seleto de restaurantes no panorama mundial.