Mundo Académico

Vivências académicas: descobertas e experiências

Qual a essência da vida académica?

“A tua jornada de aprendizagem na universidade não acaba quando sais da sala de aula e guardas o livro. Na verdade, algumas das lições mais valiosas da vida ocorrem depois da aula.”

Daniel Goodson

A vida académica representa uma fase de crescimento, amadurecimento e aprendizagem que desempenha um papel crucial na formação de jovens adultos. Durante este período, os estudantes envolvem-se numa variedade de atividades, sociais e extracurriculares que contribuem para o seu desenvolvimento como indivíduos.

A experiência proporcionada pela Escola Superior de Comunicação Social (ESCS) vai muito além da preparação académica e profissional – é também um valioso enriquecimento pessoal. Iniciativas como o programa de mentoria, os núcleos e a receção dos novos alunos pelos mais experientes são elementos essenciais neste processo.

Matilde Ricardo e Gonçalo Rangel são dois recém-chegados à ESCS que partilharam connosco a sua experiência, numa tentativa de proporcionar uma perspetiva mais realista e aprofundada sobre tudo o que a vida académica envolve.

Matilde Ricardo tem 18 anos e encontra-se, atualmente, no curso de Publicidade e Marketing. Escolheu esta área de estudo com o intuito de compreender de que forma o marketing a influencia a adotar comportamentos consumistas. Agora, após adquirir mais conhecimento sobre o assunto, aspira ingressar numa prestigiada agência de publicidade ou a prosseguir a sua carreira de marketing no estrangeiro.

Gonçalo Rangel, 18 anos, concluiu o seu percurso educativo entre colégios e escolas no curso de artes. No entanto, descobriu a sua verdadeira paixão em Relações Públicas e Comunicação Empresarial (RPCE), pois ambiciona tornar-se CEO de uma empresa de instrumentos musicais, acreditando que o curso de RPCE será fundamental para o orientar na gestão interna da sua futura empresa de forma eficaz.

O programa de mentoria é uma mais-valia para os recém-chegados, oferecendo a oportunidade de receberem uma orientação mais personalizada ao longo do seu percurso académico. Ao relacionar os novos estudantes com alunos do 2.º ou 3.º ano, a iniciativa não só oferece conselhos valiosos, como permite a partilha de experiências por parte dos mentores, contribuindo, assim, para o desenvolvimento e adaptação dos estudantes ao ambiente académico. Por exemplo, a simples intervenção, como o feedback do mentor sobre trabalhos anteriores, mostra como o programa traz benefícios concretos, preparando os estudantes para enfrentarem, com confiança, os desafios tanto académicos, como profissionais.

Segundo Matilde Ricardo, a atribuição de uma mentora, ainda antes do início das aulas, foi fundamental para a sua integração – “…estava nervosa e ela desempenhou um papel crucial ao ser a primeira aluna mais velha com quem tive contacto, proporcionando-me uma visão abrangente de tudo o que me esperava e partilhando a sua experiência no curso, visto que é o mesmo que o meu…”.

Fonte: Blog Carreiras

Outro aspeto essencial da vida académica são os núcleos, pois proporcionam um ambiente no qual os estudantes, com objetivos semelhantes, podem aprofundar os seus interesses e paixões específicas, tornando-se, assim, uma experiência de aprendizagem mais enriquecedora, que foi exatamente o que Gonçalo sentiu – “…tive a oportunidade de conhecer pessoas com os mesmos interesses que eu.”.

Ambos os caloiros partilham da opinião que uma das coisas que distingue a ESCS é a quantidade de núcleos que oferece e a diversidade dos mesmos. Gonçalo Rangel refere que “…o meu foco principal foi a tuna, mais conhecida como escstunis, devido ao meu interesse acrescido pela música”. Gonçalo afirma, também, que “…devido à tuna ser constituída apenas por alunos e alumni (antigos alunos), o ambiente é simultaneamente descontraído e de aprendizagem.”. Já Matilde afirma: “Os núcleos não só me ajudaram na integração, como sinto que me estão a preparar para o mercado de trabalho e a ajudar a ganhar experiência. E como quem faz essa coordenação são alunos de segundo e terceiro ano acabamos por estar mais próximos dos mesmos.”.   

Além do programa de mentoria e dos núcleos, a convivência entre pessoas de diferentes idades e origens é outra característica fundamental na vida académica, conforme apontado por Gonçalo, que destaca a relação entre cursos. “O facto de todos os cursos estarem interligados por cadeiras semelhantes faz com que haja mais interação entre alunos de diversos cursos e, por isso, quase toda a gente da universidade se conhece. Sinto que fui muito bem acolhido nesta família que é a ESCS, devido à quase instantânea ligação entre os alunos de anos superiores e os caloiros”. 

A maneira calorosa como, não só os alunos mais velhos, mas também os professores, recebem os mais jovens é muito importante na experiência académica, criando um ambiente de apoio, que fortalece o bem-estar e o desempenho académico. Foi exatamente isto que chamou a atenção de Matilde, representando, também, um fator decisivo na sua integração – “Achei logo as pessoas da ESCS super simpáticas, o que contribuiu também para me conseguir integrar tão facilmente… desde funcionários a professores, todas as pessoas são super acessíveis.”.

Fonte: Pexels

A diversidade de experiências e perspetivas entre diferentes gerações enriquece o ambiente académico, permitindo expandir os horizontes de todos os envolvidos, ou como concluiu Gonçalo, “…a minha experiência até agora tem sido incrível, marcada por diversos desafios e oportunidades que me têm permitido crescer não apenas académica, mas também pessoalmente.”.

Por sua vez, Matilde defende: “Desde que entrei na ESCS a minha vida académica tem sido bastante ativa, logo desde a receção do caloiro. Foi logo o sinal de que eu ia gostar imenso da ESCS e realmente manteve-se, porque estou a adorar a minha experiência e o meu caminho académico até agora.”. Matilde conclui, também, que todas as pessoas com quem falou sentiram o mesmo.

Ao trabalhar neste artigo, percebemos que os alunos não encaram apenas a ESCS como uma instituição que os prepara para o seu futuro profissional, mas também a consideram como uma “família” que os enriquece como indivíduos, o que nos remete para o slogan da instituição:

Se formos apenas mais uma Escola, seremos uma escola a mais

Fonte da capa: Cesur

Artigo revisto por Madalena Ribeiro

AUTORIA

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A Leonor tem 18 anos, está no primeiro ano de licenciatura em RPCE e encontrou uma oportunidade para aprimorar as suas habilidades de escrita na ESCS Magazine, visto que sempre adorou escrever. Para além de escrever para a secção do Mundo Académico na Magazine, pretende desenvolver as suas capacidades de revisão de texto em correção linguística, desenvolvendo também a sua escrita. Além disso, Leonor é uma grande apreciadora de literatura, música e séries, e adora uma boa piada seca.