Capital, Editorias

Web Summit – dia 1

Eram 9h da manhã quando a ESCS MAGAZINE chegou ao evento e já havia filas de metros para entrar no recinto. Realmente, nunca se viu evento desta magnitude que movesse tantos milhares de pessoas.

A razão desta gigante afluência, logo pela manhã, é justificável: às 9h45, Mike Schroepfer, CTO do Facebook, iria dar uma das mais aguardadas conferências, “Ten years from now”.

O Meo Arena estava cheio, quer na plateia, quer nos balcões. Antes da conferência começar, Paddy Cosgrave, fundador do Web Summit, veio dar às boas-vindas ao público. Sempre animado, falou de como bem tem corrido o evento e felicitou Portugal pelas suas boas condições, principalmente pelo bom funcionamente da internet do evento, que tinha sido uma das principais falhas no evento no ano passado que decorreu em Dublin.

Depois das boas-vindas dadas, a tão esperada conferência começou. O diretor tecnológico do Facebook mencionou que as principais preocupações da empresa para os próximos dez anos iriam acentar nestes pilares: conetividade, inteligencia artificial e realidade virtual.

No que toca à conetividade, Mike Schroepfer referiu que, dos 7.3 bilhões de pessoas no mundo, apenas 3.2 bilhões têm acesso à internet e o objetivo é que nos próximos dez anos todas possam ter acesso. Relativamente à inteligência artificial, o CTO afirma que o Facebook tem trabalhado neste campo nos últimos anos e que prentendem inserir esta temática brevemente nas suas aplicações. Por fim, Mike Schroepfer diz que o Facebook tem investido bastante na  área da realidade virtual e que com a melhoria da qualidade dos gráficos e com os avanços tencológicos foi possivel um maior avanço neste campo. O Facebook tem uma simulação onde coloca as pessoas no topo do prédio e afirmou, em tom de brincadeira, que quando pede para as pessoas avançarem, estas não conseguem e ficam bastante nervosas. O CTO despediu-se, sendo aplaudido por a imensidão de pessoas no MEO Arena.

Muitos ficaram e muitos seguiram para as restantes conferências na FIL. Na FIL, há vários palcos onde decorrem conferências simultâneamente sobre os mais diversos temas, pitches de startups, speed meeting com investidores, stands de marcas e também ativações de marca.

Aqui estiveram marcas presentes como a Farfetch (o primeiro unicornio português*), a Microsoft, Facebook, Cisco, BMW, MOO, Santa Casa, Sibs, entre muitas. Nestas bancas, havia a oportunidade de falar com as pessoas pertencentes a estas empresas e esclarecer  eventuais dúvidas.

Muito do meu tempo foi passado no palco Panda Conf, onde passaram várias figuras importantes a nível do marketing e da publicidade, como Maurice Levy, CEO desde 1987 da Publicis, uma das agências mais importantes a nível da comunicação e da publicidade, que discutiu na conferência “State of Adveristing  Nation” como é que a sua agência se adaptou e lidou com desafios atuais tais com ad-blocking e fragmentação dos media.

A última conferência, “Do footballers make good entrepreneurs?”, aconteceu no Centre Stage (Meo Arena) que contou com a presente de Luís Figo, Ronaldinho e  moderado por James Dart, onde discutiram se o sucesso de jogar futebol também significa sucesso no mundo negócio.

O primeiro dia de conferências terminou mas a “festa” continuou no Sunset Submmit, no Pavilhão de Portugal, ou pela noite fora, pelas ruas no Bairro Alto e no Cais do Sodré, no evento Night Summit.

 

* unicórnio é uma startup que é avaliada em mais de mil milhões de dólares

 

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