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58 mortes em ataque com gás tóxico na Síria

O ataque aéreo, que envolveu gás tóxico, ocorreu esta terça feira, na província de Idleb e, até agora, há 58 mortes e dezenas de feridos.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) afirmou que os feridos apresentavam sintomas de asfixia, vómitos e dificuldades em respirar e o Conselho Local acrescentou, na rede social facebook, que as bombas termobáricas continham gás cloro e gás sarin.

Grande parte da província de Idleb está sob controlo de militares rebeldes e islâmicos, entre eles o Organismo de Libertação do Levante – aliança criada em torno da ex-filial síria da Al Qaeda.

Entretanto, a Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) divulgou um comunicado onde demonstrou grande preocupação com a ocorrência deste atentado.

A Comissão de Inquérito das Nações Unidas sobre os Direitos do Homem na Síria anunciou que já está a investigar o caso: “Os relatórios a sugerir que se tratou de um ataque com armas químicas são extremamente preocupantes. A comissão está atualmente a conduzir um inquérito sobre as circunstâncias em torno deste ataque e que inclui as alegações de que foram utilizadas armas químicas”

A chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini, acusou o regime de Bashar al-Assad de ser “o principal responsável” pelo atentado. Já as forças armadas russas negaram ter sido os emitentes do ataque aéreo.

OSDH indicou ainda que o número de vítimas mortais irá aumentar, tendo em conta o elevado número de feridos.