A primeira-ministra britânica, Theresa May, vai cumprir com o prometido. O artigo 50 vai ser ativado no próximo dia 29 de março. A partir desse dia o Reino Unido tem dois anos para negociar a sua saída da União Europeia.

O anúncio oficial vem depois de tanto o parlamento como a Rainha de Inglaterra terem dado carta branca ao governo para as negociações. O processo de saída espera-se árduo, com poucas cedências por parte dos responsáveis europeus.

Bruxelas já foi notificada formalmente da intenção britânica. Um porta-voz da União Europeia garantiu que estava “tudo a postos” para iniciar o processo de saída. Os governos ingleses propõem-se atingir um acordo que funcione para “todas as regiões do Reino Unido” e que crie uma “parceria positiva” entre os britânicos e os seus “aliados na União Europeia”.

Dentro do Reino Unido o tema já gera divisões. A primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, quer um novo referendo à independência. O mesmo desejo vai surgindo na Irlanda do Norte.

Theresa May rejeita a possibilidade de qualquer referendo à independência (que teria de ser previamente aprovado pelo parlamento inglês). A primeira-ministra inglesa pede união para que se possa obter o melhor acordo possível para todos.