Lula da Silva em visita oficial a Portugal
O presidente brasileiro em funções, Lula da Silva, chegou a Lisboa no dia 21 de abril (sexta-feira) para uma visita oficial a Portugal, que marca o início de uma nova etapa das relações entre Portugal e o Brasil, os países “irmãos”.
A visita teve uma duração de cinco dias e iniciou-se oficialmente no sábado, dia 22, no Mosteiro dos Jerónimos, onde foi recebido com honras de Estado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. No fim da cerimónia, Lula da Silva avisou já estar atrasado para o seu próximo compromisso: o encontro com o Primeiro-Ministro português, António Costa.
Após almoçarem os dois no Centro Cultural de Belém (CCB), marcaram presença, também na XIII Cimeira Luso-brasileira, na qual foram assinados 13 acordos entre Portugal e o Brasil, que abrangem as diversas áreas do desenvolvimento (saúde, educação, cultura, entre outras). Estes acordos representam um novo começo para as relações internacionais entre os dois países, que se encontravam afastados há sete anos.
A visita do Chefe de Estado brasileiro ficou marcada pelo discurso que fez na Assembleia Geral que antecedeu as comemorações alusivas ao 25 de abril, no qual realçou como a revolução de abril foi um “verdadeiro salto para o futuro”, referindo também como tem a sensação “de estar em casa” em Portugal. O seu discurso desencadeou protestos vindos da bancada do Chega, na qual os deputados do partido de André Ventura exibiram cartazes contra a corrupção e também bandeiras da Ucrânia. O Presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, repreendeu, visivelmente irritado, as ações dos deputados, referenciando o nome do partido a que os mesmos pertencem: “Chega de insultos, chega de envergonhar as instituições, chega de envergonhar o nome de Portugal.”
Foi a discursar na Assembleia da República que o Presidente Lula da Silva encerrou a sua visita oficial a Portugal, seguindo depois para Madrid e continuando a sua viagem pelo velho continente.
Fonte da capa: Lusa/AM
Artigo revisto por João Nuno Sousa
AUTORIA
Quando era pequena - entre a fase em que quis ser médica e aquela em que quis trabalhar numa pizzaria - Beatriz (ou Bea, como prefere) gostava de inventar histórias. Escrevia livros para oferecer à família no Natal e chegou até a criar uma revista quinzenal com as suas amigas aos dez anos, que toda a turma lia durante as horas mortas das aulas de matemática. Tomando consciência no nono ano de que queria ser jornalista, o destino encarregou-se de a trazer até à ESCS.