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Portugueses retirados do Sudão por aviões militares espanhóis e italianos

O Governo português afirmou que estava “a trabalhar em articulação, juntamente com outros países aliados, com vista à retirada, em segurança, dos cidadãos nacionais que se encontram no Sudão.” Mais tarde, Espanha e Itália anunciaram a retirada de centenas de pessoas de Cartum, incluindo portugueses.

Um avião militar espanhol descolou ontem à noite de Cartum com destino ao Djibuti, transportando mais de uma centena de cidadãos europeus e latino-americanos. A operação foi coordenada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de vários países e pela União Europeia. 

Fonte: Getty Images

O Governo Espanhol referiu, em comunicado, que o avião militar descolou de Cartum pouco antes das 23:00 locais (22:00 hora de Lisboa), com mais de 30 espanhóis e outros 70 cidadãos europeus e latino-americanos. O ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, José Manuel Albares, confirmou que não ocorreu “nenhum incidente na transferência.

A Itália anunciou também a retirada de cidadãos europeus da capital sudanesa. “Os 105 cidadãos italianos e 31 estrangeiros, incluindo portugueses, australianos, gregos, britânicos e suecos, foram transferidos para o Djibuti”, afirmou o Governo italiano. 

Fonte: Marwan Ali

O Ministério dos Negócios Estrangeiros adiantou ainda que “foram já contactados todos os cidadãos nacionais conhecidos no Sudão, e as diferentes situações estão a ser acompanhadas.” 

O chefe da diplomacia europeia, Joseph Borrell, afirma que já foram retirados mais de mil cidadãos europeus do Sudão desde 15 de abril, quando se iniciaram os violentos combates.

O conflito opõe forças do general Abdel Fattah al-Burhane, líder do país desde o golpe de 2021, e um ex-adjunto que se transformou num rival, o general Mohamed Hamdan Dagalo, que comanda o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido. Estima-se que haja mais de 420 mortos e 3700 feridos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Fonte da capa: Sic Notícias

Artigo revisto por João Nuno Sousa

AUTORIA

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A Sofia sempre gostou de questionar o que a rodeia e de investigar aquilo que desperta a sua curiosidade. Quando estava prestes a terminar o ensino secundário perguntou a si mesma: “Porque não fazer disto a minha profissão?”. Alguns meses depois estava na ESCS a estudar Jornalismo. Daqui a uns anos, pode ser que a vejam na televisão como pivô ou correspondente internacional, mas, por enquanto, é redatora na secção de Informação da ESCS Magazine.