Editorias, Literatura

A mulher e a Literatura

A mulher nasceu, escreveu e morreu. A marca das mulheres na literatura está presente em muito daquilo que lemos. Sensibilidade, amor, toque. Hoje falamos de mulheres, em todo o mundo, com um papel importante na literatura.

Carol Rossetti
Falar de violação, violência e prostituição parece ainda atormentar as almas mais temerosas destes temas. “Ana foi violada. Ana, não estás sozinha. A CULPA NÃO É TUA. Essa experiência não é o que te define enquanto ser humano. ÉS MUITO MAIS QUE ISSO!” Vivemos num mundo em constante turbulência, onde o mal facilmente ganha. Sem as místicas dos contos de fadas, mas verdadeiramente. Carol é uma ilustradora brasileira, que escreveu recentemente um livro onde une o desenho à palavra e juntos lutam contra a violência, a discriminação e o preconceito racional e moral. “Porquê que criticamos os outros? Às vezes nem sequer olhamos para os nossos próprios erros mas apontamos logo o dedo aos outros”, disse-nos em entrevista.

Helena Sacadura Cabral
É importante falarmos daquilo que somos. Para isso falamos daqueles que na nossa vida tiveram o trabalho e a paciência de nos transmitir alguma coisa. Amor, compaixão, paciência…virtudes importantes num mundo cada vez mais carregado de ódio e medo; num mundo cada vez mais instantâneo, por causa das novas tecnologias, onde queremos viver tudo ao segundo. Muitos livros publicados e em todos há um elo comum: Helena Sacadura Cabral e a sabedoria dos anos.

Svetlana Alexievich
Jornalista de investigação, Svetlana ganhou este ano o Prémio Nobel da Literatura. Na bagagem traz muitos livros que nos levam a pensar sobre guerras, mortes…pessoas. “La guerra n’a pas un visage de femme” traz-nos, em francês, uma obra diferente para a qual o título não aponta: as mulheres e a guerra. Quando falamos em guerra, falamos em homens, mas as mulheres desempenharam sempre papéis muito importantes para que os homens pudessem dar a cara pela luta. Sempre na retaguarda, foram elas que possibilitaram que pudessem haver condições para se lutar.

Celebrou-se no passado dia 8 de março o dia da mulher, mas porquê? Porque a luta das mulheres deve ser lembrada. Hoje são elas a ter foco pela igualdade, amanhã serão todos. Porque num amanhã próximo existirá igualdade a sério; viveremos num mundo justo. Isto não é de um livro, mas podia ser de tão idealista que parece. Todos os dias, mulheres por todo o mundo lutam para serem iguais aos homens e mostram, com a sua capacidade e força, que nada as distingue de ninguém.

AUTORIA

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Sempre a reclamar, lá vai escrevendo umas coisas.
Acha que tem tempo para fazer mil coisas e dormir deixou de fazer parte do seu dia-a-dia. Jornalismo é a sua paixão e escrever é o seu modo de ser.