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Ameaça de arma obrigou Trump a ser retirado do palco, mas foi apenas um falso alarme

Na passada noite de sábado, no comício em Reno, pertencente ao estado de Nevada, o candidato republicano foi retirado do palco pelos serviços secretos dos EUA.

Segundo várias fontes do Departamento de Segurança Nacional ao canal ABC, tudo terá começado quando um homem tentou erguer um cartaz com a frase “Republicanos contra Trump”; o pânico instalou-se no desenrolar desta ação, até que alguns membros do público gritaram “gun” (arma).

A reação a estas palavras foi imediata: os serviços secretos romperam pelo palco e retiraram Trump para longe da ameaça.

O homem foi detido no local, mas mais tarde libertado por não possuir nada mais do que o cartaz.

O nome do indivíduo é Austyn Crites e tem 33 anos, avança o The Guardian. Conta como foi violentamente agredido, chegando mesmo a “temer pela vida”.

Numa entrevista que deu posteriormente, Austyn declarou que sente compaixão por estas pessoas, que ele próprio é um republicano, contundo não consegue ficar indiferente à “ameaça que Trump representa para o seu país”, afirmando inclusive: “Ele (Trump) é fascista. É um ditador. Pega nestas boas pessoas e torna-as em animais”.

Todavia, este “acidente” não foi o suficiente para calar o candidato, que momentos mais tarde voltou ao palco e aproveitou para lembrar “Ninguém disse que seria fácil para nós”.

Com as eleições a acontecer já no próximo dia 8 de Novembro, e com todas as sondagens a apontarem para uma escolha bastante renhida entre os dois candidatos, estes últimos dias e acontecimentos vão ser decisivos para a recolha de eleitorado, principalmente nos estados mais indecisos como é o caso de Nevada.