As promessas para um mundo melhor feitas na ONU
A cimeira do Desenvolvimento Sustentável, que teve lugar na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova Iorque e a duração de três dias, terminou hoje, deixando algumas promessas a serem cumpridas até 2030, em áreas como a saúde, o ambiente, a economia e a educação, entre outras, com o objetivo de um mundo melhor.
Xi Jinping, o presidente da China, após ser alvo de críticas nesse assunto, anunciou a criação de um fundo de ajuda ao desenvolvimento de dois mil milhões de dólares, pois quer “colocar a justiça à frente dos interesses particulares”.
O fundo destina-se aos países mais pobres do sul do planeta, de onde a China lucra mais por serem os seus principais parceiros comerciais nas exportações de produtos de manufacturas.
De qualquer modo, o valor anunciado ainda está longe dos fundos de ajuda ao desenvolvimento criados por países como os Estados Unidos da América, Reino Unido, Japão, França e Alemanha, que contribuíram todos com mais de 11 mil milhões de dólares em 2013, segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico).
Bill Gates e Mark Zuckerberg, fundadores da Microsoft e do Facebook, respectivamente, prometeram desenvolver um acesso global à Internet.
Actualmente a ONU estima que metade do mundo não lhe tem acesso, principalmente mulheres, sendo que essa é uma ferramenta necessária para a sua educação, o que é vital para o desenvolvimento.
Na declaração assinada por Zuckerberg, Melinda e Bill Gates, pode ler-se que “a Internet pertence a todo o mundo e devia ser acessível a todo o mundo”.
A ONU recebeu promessas de contribuições de cerca de 25 mil milhões de dólares nos próximos cinco anos para acabar com as mortes evitáveis de mães, mulheres e adolescentes até 2030, conseguidas pela iniciativa “Estratégia mundial para a saúde da mulher, da criança e do adolescente”, lançada este fim-de-semana em Nova Iorque.
Segundo Bill Gates, “uma melhor saúde leva a uma melhor educação e a melhores perspetivas económicas, o que permite uma maior prosperidade”.
Dilma Roussef, presidente do Brasil, anunciou que o país irá reduzir em 43% (comparativamente com os níveis de 2005) as emissões de gases com efeito de estufa até 2030.
Comprometeu-se a acabar com o desmatamento da Amazónia, a melhorar a produção agrícola, a diversificar as fontes de energias renováveis e a desenvolver novas formas de produção menos poluentes.