Polícia divulga o nome de Khalid Masood como responsável pelo ataque terrorista de Westminster. Políticos europeus já reagiram ao acontecimento.

Khalid Mascood foi revelado, pela polícia, como o autor do mais recente ataque terrorista em território britânico, tinha 52 anos e nasceu em Kent. A Scotland Yard confirmou ainda que o indivíduo tinha um historial de roubo e posse de armas, tendo sido condenado em duas ocasiões: novembro de 1983 e dezembro de 2003 por dano criminal e posse de arma, respetivamente.

O atentado ocorreu na passada tarde de quarta-feira, junto ao parlamento. O atacante entrou de rompante na ponte de Westminster ao volante dum Hyundai cinza, atropelando vários pedestres que transitavam nessa região. O terror na ponte só parou quando a viatura esbarrou contra as grades do parlamento britânico; foi nessa altura que o condutor saiu do carro, entrou em espaço parlamentar e esfaqueou brutalmente um polícia.

O incidente provocou quatro mortos e 29 feridos, sendo que sete estão ainda em estado crítico. As vítimas eram de várias nacionalidades, incluindo um homem português que já está fora de perigo. Entre as mortes registadas encontra-se: a professora Aysha Frade, 43 anos e casada com um português; Keith Palmer, polícia que foi esfaqueado brutalmente pelo atacante já nos jardins do parlamento; Kurt Cochran, turista americano que se encontrava a festejar o seu 25º aniversário de casamento. O atacante foi abatido a tiro pela polícia após esfaquear Palmer.

A primeira-ministra Theresa May afirmou hoje no parlamento que “os britânicos não têm medo”; salientou a capacidade do corpo de polícia inglês e prometeu “derrotar” os terroristas.  Os políticos europeus mais à direita, como Marine Le Pen e Beata Szydlo, não perderam esta oportunidade para salientar a importância no reforço das fronteiras nacionais, embora o atacante tenha nacionalidade inglesa.