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Campanha eleitoral entra no sprint final com debate televisivo

É já no dia 24 que os portugueses são chamados às urnas para escolher o próximo Presidente da República. A meio da última semana de campanha, os candidatos percorreram já vários pontos do país. Na passada terça-feira, 19 de janeiro, nove dos dez candidatos à Presidência encontraram-se para o único debate televisivo antes da grande decisão.

A grande ausência, justificada pela morte do socialista Almeida Santos, falecido esta semana, foi a de Maria de Belém. O ex-presidente da Assembleia da República foi ainda recordado, várias vezes durante a noite, através das gravatas pretas que os presentes ostentavam na Fundação Champalimaud.

Num debate tido como equilibrado, os candidatos que mais argumentaram entre si foram Marcelo Rebelo de Sousa e Sampaio da Nóvoa. Desde as contradições de pensamento de que Marcelo é acusado à independência constantemente questionada de Nóvoa (uma vez que o candidato é frequentemente associado ao PS), os dois candidatos trocaram acusações que levaram à continuação do debate por parte de outros candidatos com menos participação.

A bloquista Marisa Matias teceu críticas ao tema das subvenções vitalícias, sublinhando o silêncio dos candidatos sobre a medida polémica.

O executivo de António Costa mereceu atenção durante as várias intervenções ao longo da noite e levou nota positiva por parte de todos os intervenientes, principalmente quando está ainda por aprovar o Orçamento do Estado (OE) para este ano.

A uma escala mais pequena surgiram os nomes de Cândido Ferreira que demonstrou ter uma relação “muito próxima” na forma de tratamento com António Costa, tratando o mesmo por “tu”; e Paulo Morais e Edgar Silva, que tocaram em temas como a corrupção.

Tino de Rans foi o mais divertido da noite, e revelou até que nem todas as matérias tratadas no debate lhe interessavam.

A campanha termina esta sexta-feira, sendo que Marcelo Rebelo de Sousa encontra-se na frente do “pelotão” nas sondagens.