Cinema e Televisão

Cinderella, a história que perdura em séculos distintos

Cinderella é o novo filme da Disney prestes a estrear nos cinemas portugueses. Dirigido por Kenneth Branagh e interpretado por Lily James, de Downton Abbey, a película promete, em pleno século XXI, voltar a dar vida à história que marcou o ano de 1950 e todas as gerações que posteriormente surgiram.
A história vai seguir o mesmo rumo que as anteriores e começa por marcar a trágica perda da mãe de Cinderella. Ella, com dez anos de idade, fica aos cuidados do seu pai, um adorável comerciante que acaba por instalar na sua casa uma nova e arrogante esposa, Lady Tremaine (Cate Blanchett) mais as suas duas filhas, Drisella (Sophie McShera) e Anastacia (Holliday Grainger). É quando o seu pai também falece que se vê obrigada pela madrasta a tornar-se empregada, à disposição das regras, pedidos e críticas da sua “família”.

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É talvez neste ponto da situação que os espectadores poderão estar à espera de algo inovador no desenrolar da acção; após os últimos filmes de grande sucesso da Disney se terem focado na independência da mulher enquanto geradora da sua própria felicidade e protecção, como é o caso de “Brave a Indomável” e “Frozen”, em que ambas as personagens principais fogem ao tradicional felizes para sempre partilhado como casal.
Um caso mais comparável, por também ele ser uma versão posterior do conto original d’”A Bela Adormecida” e no entanto ter-lhe sido alterado o rumo da história, é “Maleficient”.

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Apesar de os rumores apontarem, até agora, para a fidelidade da história e para a mais actual reprodução de um dos maiores clássicos, existem detalhes que poderão surpreender tanto ou mais. Se Cate Blanchett parecia demasiado inocente para desempenhar o papel de uma madrasta malvada convincente; o que dizer de Helena Bonham Carter como fada madrinha? Tem sido uma das controvérsias mais presentes no mundo cinéfilo online. No entanto, as expectativas de ver a rainha das excentricidades num papel tão positivo têm sido cada vez mais e a verdade é que este papel tão acarinhado pelo público poderá́ ter sido um verdadeiro desafio para a actriz.

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Sendo ou não um novo prisma da história que todos conhecemos, Cinderella será́ sempre uma experiência encantadora para qualquer nostálgico e para todos aqueles que ainda hoje preservam a inocência dos sonhos tão característicos dos contos infantis.

AUTORIA

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Estudante na Escola Superior de Comunicação Social, optou pela vertente Audiovisual e Multimédia. Porque comunicar não se rege apenas de meios, mas sim de paixões e sem querer colocar a escrita de lado, fundou "The Brunette Lingerie", um blog de convicção íntima e um pouco de senso (às vezes). Hoje, faz da escrita um desafio diário, mas acima disso fá-lo porque gosta e porque a vontade de se expressar não se esgota.