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ESCS recebe comitiva de Cabo Verde

o centro, o Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Démis Almeida, à esquerda, o Presidente da ESCS, Jorge Veríssimo, e à direita, o Presidente do IPL, Dr. Luís Vicente. (Marcos Melo)
o centro, o Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Démis Almeida, à esquerda, o Presidente da ESCS, Jorge Veríssimo, e à direita, o Presidente do IPL, Dr. Luís Vicente. (Marcos Melo)

Há cinco séculos Unidos, Portugal e Cabo Verde confirmaram ontem as parcerias que se estabelecem nos mais variados sectores, com a visita de uma comitiva ministerial cabo-verdiana à nossa Escola. Neste caso, a cooperação realiza-se no nível da educação e da Comunicação Social e envolveu duas partes: a ESCS e o governo de Cabo Verde.

Foram duas horas de visita num dia que coincidiu com o jogo entre as selecções nacionais dos dois países e que não deixou de ser assunto entre as duas delegações. Por parte do país africano, estiverem presentes figuras como o Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Démis Almeida, o Diretor-Geral da Comunicação Social, Justino Miranda, e o Presidente da Rádiotelevisão cabo-verdiana e também correspondente da RTP, José Tavares Moreira. Em representação do IPL e da ESCS, o Presidente do IPL, o Doutor Luís Vicente, o Presidente da ESCS, Jorge Veríssimo, ou professores ligados à área curricular do Jornalismo. Juntos, celebraram um compromisso de parceria entre as duas partes que vai actuar essencialmente na comunicação. Numa reunião que marcou o primeiro momento do encontro, foi apresentada a definição do protocolo estabelecido, que se vai centrar principalmente em duas vertentes: na criação de um centro de formação e ou especialização para os jornalistas em Cabo Verde e na internacionalização da ESCS, conseguida, por exemplo, através do envio de professores para este país, ou da possibilidade de os alunos lá poderem estagiar. Quando questionado sobre o porquê de ter sido a Escola Superior de Comunicação Social a primeira parceira, Démis Almeida afirmou: «A ESCS porque já conhece a nossa realidade social; por ser uma escola de credibilidade reconhecida que nos possibilitará estruturar uma política de formação e o aprofundamento do direito da liberdade de imprensa’. De acordo com o que ficou determinado no protocolo, o curso, que começa a ser empreendido em Outubro do próximo ano lectivo, tem dois planos – um mais teórico e outro mais prático – vocacionados principalmente para os jornalistas com alguma experiência, podendo convertê-la em créditos se algumas competências tiverem sido dadas como adquiridas ao longo dos anos. O encontro ficou marcado também pela visita às instalações da escola, como as salas de aula, os espaços especializados, como estúdios de rádio e de televisão, que levou o Ministro da PCM a dizer que a visita veio confirmar o prestígio da escola, «que está extremamente bem equipada e dotada de docentes qualificados».